Publicada em 18/08/2025 às 15h02
Um ano após a morte de Silvio Santos, a divisão da herança do apresentador continua cercada de disputas judiciais. O comunicador, que faleceu em 17 de agosto de 2024, aos 93 anos, vítima de broncopneumonia, deixou um patrimônio estimado em R$ 6,4 bilhões. Com informações do Uai.
De acordo com informações da Record TV, o testamento previa a partilha entre as seis filhas e a esposa, Íris Abravanel, com cada uma recebendo mais de R$ 100 milhões. No entanto, a complexidade da divisão envolve bens no exterior, questionamentos tributários e dívidas.
Um dos principais impasses gira em torno de R$ 429,9 milhões depositados nas Bahamas pela Daparris Corp Ltd, empresa da qual Silvio era acionista. O governo de São Paulo exigiu o pagamento de R$ 17 milhões de ITCMD (Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação) para liberar a quantia, valor contestado pelas herdeiras. Segundo o portal InfoMoney, o montante foi transferido para uma conta judicial e desbloqueado no início de 2025 sem a cobrança imediata do imposto. A defesa da família alega que, por se tratar de valores no exterior, a legislação estadual não se aplica.
Outro ponto de controvérsia envolve o cálculo da Secretaria da Fazenda paulista, que teria elevado em R$ 47 milhões os tributos sobre cinco empresas ligadas ao espólio. O processo tramita em segredo de Justiça desde março de 2025.
Além das disputas tributárias, a herança também inclui uma dívida de R$ 10 milhões contraída por Silvio em 2023. As herdeiras optaram por quitar o valor para viabilizar a regularização do inventário, que ainda deve ter novos capítulos.



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