
Publicada em 30/06/2025 às 16h31
A jornalista Sandra Annenberg, casada há 28 anos com Ernesto Paglia, abriu o coração em entrevista ao videocast MenoTalks ao falar sobre as transformações que a vida sexual do casal sofreu com o passar do tempo e com a chegada da menopausa. Segundo ela, o sexo sempre teve um papel central na relação, mas a maturidade trouxe novos desafios e aprendizados. Com informações do site Portal Terra.
“O sexo para a gente sempre teve uma importância enorme. Sempre disse que ele me fazia rir e, qual é a outra grande questão da nossa relação? É o tesão um pelo outro. A gente sempre teve isso à flor da pele”, contou Sandra. No entanto, a apresentadora do Globo Repórter reconheceu que o tempo provoca mudanças naturais. “Agora, essa pele que não tem mais aquele viço, essa pele que começa a enrugar... Continuo amando ele com todo amor que sempre tive, acho que até mais pela história que a gente construiu, mas a gente precisa ficar atento a essas coisas, porque obviamente não tem mais aquele fogo inicial. Tem outro que você tem que ir descobrindo.”
Sandra explicou que ela e o marido passaram por essa transição de forma intuitiva, sem necessidade de grandes conversas. “Isso não foi falado entre a gente porque não foi preciso falar. A gente foi percebendo, descobrindo e reaprendendo.”
Durante a entrevista, a jornalista também falou sobre os impactos da menopausa em sua saúde emocional. Segundo ela, o primeiro sinal foi o suor noturno, algo que nunca havia experimentado antes. A surpresa e a falta de informação sobre o tema tornaram o momento ainda mais difícil. “Realmente, foi assustador.”
Ela relembrou um episódio marcante que viveu durante a cobertura da Copa do Mundo na Rússia, quando enfrentou um ataque de pânico sem saber identificar o que estava acontecendo. “Tive ataque de pânico, nem sabia o que era ataque de pânico, e deprimi dentro do quarto de hotel. Só saía para apresentar o jornal e voltava. Quem me salvou foi Ana Paula Araújo, que batia na porta do meu quarto e falava: ‘Vamos, vamos sair, vamos conhecer a cidade’. Eu estava com tanto medo, e era um medo que eu não sabia explicar. Eu ficava desesperada, chorava na cama.”
O relato sincero de Sandra expõe um tema muitas vezes silenciado e reforça a importância da informação, do acolhimento e do autoconhecimento para enfrentar as transformações da vida com leveza e companheirismo.
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