Porto Velho, RO – Pela manhã, o Rondônia Dinâmica veiculou a seguinte manchete: “Empresa que negociou vacinas da AstraZeneca/Oxford com a Prefeitura de Porto Velho é alvo de operação policial”.
Após a imprensa nacional desmembrar o assunto, abordando o fato de forças policiais terem dado uma batida numa empresa situada em Recife, Pernambuco, desarticulando o denominado “golpe” das vacinas, o prefeito Hildon Chaves, do PSDB, se pronunciou.
Antes mesmo de prestar declarações, a Prefeitura da Capital, no próprio texto de convocação da coletiva de imprensa, já havia desmentido alguns órgãos de comunicação especificamente sobre o ponto de o Executivo supostamente ter custeado doses do imunizante de maneira antecipada.
“O processo de importação prevê a emissão de carta de crédito internacional, cujo valor somente fica à disposição, da empresa vendedora, depois que ocorre a entrega em solo brasileiro e, se tratando de vacinas, depois de avaliado por amostragem os lotes disponibilizados”, destacava a veiculação institucional, diferentemente do que noticiara Agência Brasil e BandNews, por exemplo.
Chaves embarcou para o Rio de Janeiro onde o inquérito foi instaurado, especificamente com intenção de obter mais informações a fim de definir os próximos passos.
Por ora, de antemão, fez questão de deixar claro que não houve qualquer prejuízo financeiro para Porto Velho envolto à transação malfadada.
Os recursos estão na conta do Banco do Brasil, que, por sua vez, travou com o ente federativo uma espécie de intermediação do negócio denominada Carta de Crédito, onde a liberação à parte contratada só ocorre com a chegada e verificação da carga.
“Não havia, até esta manhã, nenhum motivo para acreditarmos em má-fé da empresa e seus representantes”, concluiu o tucano.
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