Publicada em 27/11/2025 às 16h18
A Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo decidiu, em 12 de novembro, rejeitar o pedido apresentado por Juliana Oliveira para reabrir a investigação por estupro contra o apresentador Otávio Mesquita. A solicitação havia sido protocolada em março deste ano, após o caso ser arquivado pela 4ª Promotoria de Justiça de Osasco.
A ex-assistente de palco buscava reverter a decisão anterior, mas o MP reafirmou que não surgiram elementos novos capazes de justificar a retomada do processo. No parecer, o órgão classificou o pedido como resultado de “mero inconformismo”, destacando que a autora não apresentou provas adicionais que pudessem alterar o entendimento firmado.
O Ministério Público já havia concluído que, embora a conduta do apresentador fosse considerada inadequada, não havia indícios suficientes de violência ou dolo que caracterizassem o crime de estupro na gravação exibida em abril de 2016 pelo SBT.
Mesmo diante do encerramento na esfera criminal, o conflito entre as partes continua. Otávio Mesquita ingressou com uma ação cível pedindo R$ 50 mil por danos morais, alegando que a repercussão do caso afetou sua imagem.
O episódio denunciado por Juliana ocorreu durante a gravação do programa The Noite, quando ela afirma ter sido tocada nas partes íntimas após tentar ajudar o apresentador, que estava fantasiado e de ponta-cabeça no palco. A cena gerou forte reação da assistente, registrada por pessoas que estavam no estúdio e amplamente repercutida nas redes sociais.



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