Publicada em 11/09/2025 às 14h11
Porto Velho, RO – O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para que seis aliados do partido tivessem acesso contínuo à casa onde ele cumpre prisão domiciliar, em Brasília.
Entre os nomes solicitados estavam Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL, o vice-presidente da Câmara, Altineu Côrtes (RJ), o senador Rogério Marinho (RN), a deputada Caroline de Toni (SC) e o pecuarista Bruno Scheid, vice-presidente da legenda em Rondônia, que se apresenta como assessor especial de Bolsonaro.
Na decisão, Moraes afirmou que a prisão domiciliar mantém caráter restritivo da liberdade e impede visitas livres de pessoas que não sejam familiares, sem autorização judicial. Ele determinou que todos os pedidos continuem a ser apresentados de forma individualizada.
Apesar da negativa, o magistrado autorizou que Bolsonaro receba novas visitas em datas previamente agendadas, analisadas caso a caso.
O ministro frisou que cada visita precisa de autorização prévia, mas liberou novas agendas.
Entre os encontros confirmados, o senador Carlos Portinho (RJ) foi autorizado para o dia 16, seguido pelo senador Marcos Rogério (RO), no dia 17. O deputado Ubiratan Sanderson (RS) tem data prevista para o dia 18, enquanto Bruno Scheid poderá comparecer em 19 de setembro. Todos deverão passar por revista antes da entrada na casa do ex-presidente.
Desde a determinação do mês passado, as visitas de familiares diretos e para atendimentos médicos também têm sido autorizadas, sempre sob análise do STF. A defesa de Bolsonaro também apresentou novos pedidos, como o do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, para um encontro após o julgamento no STF sobre a trama golpista.
Desde agosto, quando o ex-presidente passou ao regime de prisão domiciliar, as autorizações têm sido concedidas de forma pontual a familiares, médicos e aliados, sempre sob controle do STF.



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