
Publicada em 09/05/2025 às 17h35
Em meio à crise financeira, a folha de pagamento do Santos em 2025 escancara as profundas desigualdades econômicas que existem no elenco.
Um levantamento dos salários dos jogadores do Santos, com base em dados do Salary Sport, revela uma diferença abissal entre os vencimentos estratosféricos de alguns medalhões e a realidade enfrentada por jovens promessas.
O retorno de Neymar veio acompanhado de um alto investimento: R$ 3 milhões mensais que, em tese, se justificam pelo impacto midiático do craque. O meia Thaciano também figura entre a elite financeira do elenco, com R$ 870 mil, seguido de perto pelo atacante Soteldo, que embolsa R$ 650 mil.
Já o goleiro João Paulo, o zagueiro Gil, os volantes Tomás Rincón e Diego Pituca completam o quarteto com vencimentos na casa dos R$ 350 mil. O lateral-esquerdo Escobar, com R$ 300 mil, e o lateral-direito Aderlan, com R$ 200 mil, representam um patamar intermediário na folha. O volante João Schmidt, com R$ 210 mil, também se encaixa nessa categoria.
Na base, a disparidade se torna gritante. Jovens que representam a esperança de um futuro mais promissor para o clube, como o lateral-direito JP Chermont (R$ 35 mil) e o lateral-esquerdo Souza (meros R$ 12 mil), convivem com uma realidade financeira bem distante dos seus colegas mais experientes. O goleiro Diógenes, com R$ 22 mil, também integra essa parcela de vencimentos mais modestos.
