Por Rondoniadinamica
Publicada em 11/08/2021 às 08h44
Porto Velho, RO – Durante sessão da CPI da COVID-19 na última terça-feira (10) o senador Marcos Rogério, do DEM de Rondônia, foi admoestado por seus pares, que, entre outras coisas, exigiram respeito aos fatos, à verdade e à sociedade brasileira.
A parte inusitada no confronto ficou por conta de uma aliada: além dos tradicionais embates travados entre posição e oposição, Soraya Thronicke (PSL-MS), defensora da gestão de Jair Bolsonaro, sem partido, também criticou a postura de Rogério.
A discussão começou com pronunciamento do senador Alessandro Vieira, do Cidadania de Sergipe, que disse:
“Senhor presidente, pela ordem, reiterar a conduta de ofensa do senador Marcos Rogério e de desinformação aos brasileiros. Ele não é ignorante. Ele é bacharel em direito, imagino que tenha OAB também. Ele sabe bem que o crime de corrupção não exige o pagamento e a cada sessão ele reitera mentiras aqui. É preciso, caro Rogério, ter respeito aos colegas e respeito à verdade. Ao menos, respeito aos brasileiros”, pontuou.
Então Soraya Thronicke ponderou, sobre o tema debatido à ocasião, que se trata de “crime formal de mera conduta” e pediu para que Marcos Rogério não usasse argumento falacioso. “Não fale aqui de crime impossível, por favor”, disse ela.
“Os colegas estão açodados. Há colegas aqui que parecem estar na delegacia”, reclamou Marcos Rogério.
“O Senado da República não tolera sabujice, não tolera servilismo”, retrucou Vieira.
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