Publicada em 12/12/2025 às 14h33
Uma fotografia inicial da disputa pelo Senado em Rondônia para as eleições de 2026 coloca o governador Coronel Marcos Rocha, do União Brasil, e a deputada federal Sílvia Cristina, do Progressistas, nas duas primeiras posições do primeiro cenário testado pela pesquisa Real Time Big Data. O levantamento revela um quadro fragmentado, com vários nomes competitivos e margem estreita entre os principais postulantes às duas cadeiras em jogo.
No primeiro cenário para o Senado, Marcos Rocha aparece com 24% das intenções de voto, seguido por Sílvia Cristina, que soma 21%. Em sequência surgem Bruno Bolsonaro Scheid, do PL, com 16%, e Confúcio Moura, do MDB, com 14%. O delegado Rodrigo Camargo, do Republicanos, registra 9%, enquanto Acir Gurgacz alcança 4%. Os votos nulos ou brancos totalizam 5%, e 9% dos entrevistados disseram não saber ou preferiram não responder. Nesse tipo de simulação, cada eleitor pôde indicar até dois nomes, conforme o modelo previsto para a eleição de 2026.
O mesmo levantamento testou outros dois cenários para o Senado, ambos mantendo um ambiente de competição equilibrada. No segundo, Marcos Rogério, do PL, surge com 22%, seguido de perto por Marcos Rocha, com 21%, e Sílvia Cristina, com 19%. Já no terceiro cenário, Fernando Máximo lidera numericamente com 21%, mas novamente com diferença mínima em relação a Marcos Rocha, que aparece com 20%, e Marcos Rogério, com 18%, confirmando a dispersão das preferências.
A pesquisa também aferiu a corrida pelo governo de Rondônia, reforçando a percepção de indefinição. Quatro cenários foram simulados e, em todos eles, foi observado empate técnico entre os candidatos mais bem posicionados. No primeiro, Ivo Cassol e Fernando Máximo aparecem empatados com 22%, seguidos por Adaílton Fúria, Hildon Chaves e Confúcio Moura. No segundo, Cassol mantém a dianteira com 23%, enquanto Marcos Rogério alcança 19%. Já no terceiro cenário, Fernando Máximo lidera com 26%, e, no quarto, Marcos Rogério e Adaílton Fúria dividem a primeira colocação, ambos com 23%.
O levantamento foi realizado entre os dias 9 e 10 de dezembro, com 1.200 entrevistas presenciais em Rondônia. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. Os dados indicam que, tanto para o governo quanto para o Senado, o eleitorado rondoniense ainda não consolidou preferências majoritárias, mantendo o cenário de 2026 em aberto e sujeito a mudanças conforme o avanço do calendário político.



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