Publicada em 08/12/2025 às 15h36
Um terremoto de magnitude 7,6 atingiu a costa do Japão nesta segunda-feira (8), e o governo do país emitiu alertas de tsunami para regiões no norte e do leste do país asiático.
Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), que registra terremotos pelo mundo, o epicentro do tremor ocorreu às 23h15 no horário local (11h15 pelo horário de Brasília) no mar, a 80 quilômetros da cidade de Misawa, na região de Aomori, no norte do Japão.
A profundidade do epicentro foi de 50 quilômetros, segundo a Agência Meteorológica do Japão.
Um terremoto de magnitude 7,6 tem potencial de causar danos sérios, como a destruição de prédios. Quanto mais perto da costa e mais perto da superfície, piores as consequências.
👉 O Japão é um dos países mais propensos a terremotos no mundo e registra um tremor pelo menos a cada cinco minutos. Localizado no chamado "Anel de Fogo" — um arco de vulcões e fossas oceânicas que circunda parcialmente a Bacia do Pacífico — o país é responsável por cerca de 20% dos terremotos de magnitude 6,0 ou superior no mundo.
Mas o que significa um terremoto de magnitude 7,6 na prática?
Um terremoto acontece por uma liberação de energia na crosta do planeta Terra, geralmente por conta do choque entre placas tectônicas, o que cria ondas sísmicas -- que são os tremores.
A magnitude de um terremoto é a medida da intensidade do tremor no local onde ocorreu. O terremoto de maior magnitude já registrada foi de 9,5, que ocorreu no Chile em 1960.
De acordo com a universidade americana Michigan Tech, o potencial de danos que cada intervalo de magnitude causa é das seguintes dimensões:
Até 2,5: Não chega a ser sentido, mas os sismógrafos registram.
De 2,5 a 5,4: É sentido, mas causa apenas pequenos danos.
De 5,5 a 6: Danos a edifícios e outras estruturas.
De 6,1 a 6,9: Causam muitos danos em áreas densamente povoadas.
De 7,0 a 7,9: É um grande terremoto, com danos sérios, como prédios destruídos, em áreas habitadas.
De 8,0 ou mais: É um terremoto ainda mais forte, que pode destruir totalmente comunidades perto do epicentro.
De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), um terremoto tem uma única magnitude, mas com frequência o registro desse número é revisado pelos sismógrafos com novos dados.
A escala mais conhecida é a Richter, mas na prática ela já está em desuso (a não ser que seja um terremoto pequeno que não foi registrado pelas grandes agências que fazem o monitoramento).
O sismógrafo
Os sismógrafos são aparelhos que gravam algumas características de terremotos, como:
Horário
Localização e
Magnitude
Cada sismógrafo registra o tremor no solo abaixo do ponto onde está localizado, mas existem sistemas modernos que conseguem amplificar a movimentação para que um aparelho distante consiga capturar um tremor a milhares de quilômetros de distância.
A intensidade é diferente em cada ponto
A magnitude de um terremoto é uma medida do tamanho dele no local onde houve o tremor, e a intensidade é o quanto cada ponto do terreno foi impactado.
A intensidade de um terremoto em um local mais distante de onde houve a falha geológica será menor.
Há outros fatores que influenciam a intensidade em cada ponto, como o tipo de terreno ou a direção do rompimento que o terremoto causou.



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