Publicada em 19/11/2025 às 15h35
PORTO VELHO (RO) - O diretor Financeiro do Sindicato dos Urbanitários de Rondônia (SINDUR), Roberto Leite, reforçou nesta quarta-feira (19/11) a preocupação da categoria com a situação crítica da CAERD e comentou o acordo extrajudicial de aproximadamente R$ 18 milhões firmado pela companhia com um escritório de advocacia, hoje investigado pelo Ministério Público. As declarações foram dadas durante entrevista ao jornalista Arimar Souza de Sá, no programa A Voz do Povo, da Rádio Caiari.
Durante a entrevista, Roberto destacou que o saneamento em Rondônia enfrenta um cenário complexo, agravado pela falta de debates públicos sobre o futuro da CAERD e por práticas administrativas que pressionam a empresa há anos. Ele citou o elevado número de cargos comissionados e contratações temporárias como fatores que aumentam os custos internos e contribuem para o enfraquecimento da companhia. O dirigente também reiterou que o SINDUR é contrário a qualquer processo de privatização, alertando que experiências anteriores no Estado já resultaram em tarifas mais altas e perda de qualidade dos serviços.
Sobre o acordo milionário, Roberto afirmou que a possível quebra da ordem cronológica de precatórios é motivo de profunda indignação entre os trabalhadores, muitos deles aguardando há anos o pagamento de valores de natureza alimentar. Segundo ele, a apuração é necessária e urgente, e o sindicato já comunicou órgãos competentes, como o Ministério Público do Trabalho, para acompanhar todos os desdobramentos. Roberto defendeu que eventuais responsáveis sejam identificados e responsabilizados conforme a lei.
Ao final, o diretor assegurou que o SINDUR seguirá acompanhando o caso e atuando em defesa dos trabalhadores e da transparência. Para ele, a CAERD é uma empresa essencial ao povo de Rondônia e precisa de gestão responsável, planejamento e respeito aos princípios legais que regem os serviços públicos de saneamento.



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