Publicada em 04/09/2025 às 11h26
O número de mortos pelo terremoto que atingiu o Afeganistão na segunda-feira (1º) já chegou a mais de 2,2 mil, de acordo com um porta-voz do governo do Talibã.
Segundo comunicado desta quinta-feira (4), centenas de corpos foram recuperados de casas destruídas e os esforços de resgate e busca continuam.
"Tendas foram montadas para as pessoas, e a entrega de primeiros socorros e suprimentos de emergência continua", afirmou o porta-voz do Talibã, Hamdullah Fitrat.
O número de feridos não foi atualizado, mas era de mais de 3,2 mil pessoas na terça-feira (2).
De acordo com a agência de notícias AP, terrenos acidentados e cortes de financiamento estão dificultando os esforços de resgate e socorro, com agências de ajuda pedindo à comunidade internacional que ofereça mais apoio.
Rastro de destruição
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Vídeo mostra resgate após terremoto deixar mortos no Afeganistão
O terremoto ocorreu em uma área extremamente montanhosa e de construções precárias, com muitas casas feitas de argila e, por isso, a localização dos corpos levou mais de um dia.
Vilarejos inteiros foram destruídos, segundo autoridades. Mais de 8 mil casas foram afetadas.
O terremoto, que já é um considerado um dos mais destruidores da longa lista de tremores recentes no Afeganistão, ocorreu entre as províncias Kunar e Nangarhar, região de fronteira com o Paquistão e a cerca de 200 quilômetros da capital Cabul.
A área também já vinha sendo fortemente afetada por chuvas e enchentes nas últimas semanas.
O epicentro ocorreu a apenas 8 quilômetros da superfície, uma profundidade considerada baixa para terremotos e que torna os tremores mais fortes. A intensidade fez com que o terremoto fosse sentido também em Cabul e até em Islamabad, capital paquistanesa.



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