Publicada em 01/09/2025 às 15h47
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, durante entrevista coletiva à imprensa, em 1º de setembro de 2025. — Foto: Leonardo Fernandez Viloria/ Reuters
As oito embarcações militares dos Estados Unidos, que navegavam em águas do Caribe a caminho da América Latina, já estão se dirigindo à Venezuela, disse nesta segunda-feira (1º) o presidente venezuelano, Nicolás Maduro. Ele prometeu que o país entrará em uma "luta armada" se for agredido.
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Em uma rara entrevista coletiva concedida à imprensa, Maduro afirmou que os navios de guerra, além de um submarino, "apontam" para o território venezuelano e portam, no total, 1.200 mísseis, também todos direcionados à Venezuela.
Ele chamou o envio das embarcações de "a maior ameaça à América Latina do último século", e que a Venezuela não se curvará a ameaças.
"Se a Venezuela for agredida, passaria imediatamente ao período de luta armada em defesa do território nacional e da história e do povo da Venezuela", acrescentou.
Em meados de agosto, governo de Donald Trump enviou navios de guerra, um submarino e aviões espiões para perto da costa da Venezuela com o argumento de que se trata de uma operação contra cartéis de drogas da América Latina.
Mas há muitas especulações sobre uma possível intervenção contra o regime de Maduro. Oficialmente, o governo Trump não nega nem confirma a possibilidade.
Na entrevista coletiva, o venezuelano também chamou a incursão de Washington de "criminosa e imoral".



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