Publicada em 26/08/2025 às 15h52
"Não sou um ditador", afirmou nesta terça-feira (26) o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sem ser questionado, ao comentar análises da imprensa sobre a intervenção federal em Washington, D.C.
Desde o dia 12 de agosto, forças militares estão na capital dos Estados Unidos para reforçar a segurança da cidade. Trump alega que o crime em Washington está "fora de controle" e fez críticas ao governo local, controlado pela oposição.
"O discurso é que eu sou um ditador, mas eu paro o crime. Então muita gente diz: ‘Se for esse o caso, eu prefiro um ditador’. Mas eu não sou um ditador. Eu só sei como parar o crime", declarou nesta terça-feira.
Na segunda-feira (25), Trump já havia comentado sobre as acusações de autoritarismo: "E eles dizem... 'Ele é um ditador. Ele é um ditador'", afirmou. "Muitas pessoas estão dizendo: 'Talvez queiramos um ditador'. Eu não gosto de um ditador. Eu não sou um ditador."
Durante uma reunião de gabinete nesta terça-feira, Trump exaltou o trabalho da Guarda Nacional no reforço da segurança da capital americana — iniciado há cerca de duas semanas — e os números apresentados por membros do governo.
Após o depoimento de uma correspondente da Casa Branca, que contou ter sido espancada e ficado sob a mira de uma arma em Washington há alguns anos, o presidente também afirmou que seu governo "começará a buscar a pena de morte em casos de homicídio" na capital.
A pena de morte no Distrito de Colúmbia, onde está a capital americana, foi abolida na década de 1980.
A prefeita da cidade, a democrata Muriel Bowser, tem feito duras críticas ao republicano desde que a intervenção foi anunciada.



Comentários
Seja o primeiro a comentar!