Publicada em 05/12/2022 às 11h30
Com inf. Amazônia Real
Porto Velho, RO – O ataque terrorista contra o site de notícias Rondoniaovivo foi um dos destaques do site “Amazônia Real”, que abordou as dificuldades na cobertura de atos antidemocráticos no Norte do Brasil.
Também lembrou a questão sobre a Rádio Nova FM, de União Bandeirantes, distrito de Porto Velho, que fora abalroada por um coquetel molotov. Com isso, uma porta de vidro ficou estilhaçada e as chamas acabaram por destruir a empresa.
O fundador do Rondoniaovivo, que tem 18 anos de existência, o jornalista Paulo Andreoli, contou à reportagem que a hostilidade ao veículo começou quando a linha editorial passou a nominar os protestos como atos antidemocráticos e seus participantes como “golpistas”.
“A mudança editorial foi feita três dias antes do ataque. Com a mudança, o Rondoniaovivo começou a ser atacado pelos golpistas, num trio elétrico em frente ao campo da brigada de selva. Também colocaram o Rondoniaovivo numa lista, assim como uma foto minha”, descreve Andreoli ao Amazônia Real.
O texto continua:
“Exercer o jornalismo em Rondônia nunca foi tarefa das mais simples. Mas agora o trabalho da imprensa tornou-se alvo de criminosos. Há oito anos, o próprio portal teve um de seus veículos incendiados, mas Andreoli conta que nunca havia vivenciado nada parecido com o que aconteceu na madrugada de 12 de novembro. Depois do atentado, ele diz ter dois sentimentos: o medo e a esperança. “Temo pela minha vida e a dos meus colaboradores. É temeroso, mas tenho esperança num Brasil melhor a partir do fim deste desgoverno”, sentencia Paulo Andreoli”.
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Jornalistas do Norte revelam riscos na cobertura de atos antidemocráticos
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