Publicada em 28/10/2022 às 09h33
Porto Velho, RO – O último confronto entre os postulantes ao Governo do Estado foi realizado pela Rede Amazônica, na TV Rondônia, afiliada da Rede Globo.
O embate foi mediado pelo jornalista Júlio Mosquéra.
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O postulante Marcos Rogério, do PL, senador, repetiu basicamente a performance apresentada na SIC TV, Rede Record.
Agressivo e sempre no modo ofensivo, o congressista perdeu mais uma oportunidade de ser propositivo.
Lado outro, Marcos Rocha, do União Brasil, candidato à reeleição, manteve a calma e, diferentemente do último encontro entre ambos, não resvalou nas “cascas de banana” lançadas pelo adversário.
Se saiu melhor falando sobre sua gestão, e, ainda, aproveitou para cobrar o outro candidato a respeito de pretensões administrativa, pouco explanadas.
No mais, Rogério foi como antes. Conservou na ponta da língua as críticas tradicionais, próprias de quem está no lado da oposição, mas, em vez de manter na postura a serenidade de outrora e controle total das palavras, característica adquirida nos seus anos profissionais no ramo da comunicação e preservada até hoje na condição de político, optou pela arrogância.
Principalmente no momento em que discutiram sobre saúde pública, a insensibilidade do membro da Câmara Alta foi sintomática. Ignorou o momento pelo qual o mundo passou em relação ao Coronavírus (COVID-19/SARS-CoV-2), dando de ombros aos argumentos de Rocha sobre o direcionamento dos esforços governamentais a fim de evitar mortes.
Também houve atritos sobre o suplente do senador, mais uma vez, e a lembrança sobre seu ex-assessor envolvido com o tráfico de drogas.
Foi a última vez antes do domingo, dia 30, data do segundo turno para que os dois pudessem apresentar quais os melhores caminhos para os destinos dos rondonienses.
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