TENSÃO

Reunião do Parlamento de Israel é interrompida e plenário é esvaziado

A Knesset, assembleia legislativa de Israel, fez uma reabertura nesta segunda-feira (16/10) com discursos sobre a união do país após os ataques terroristas do grupo extremista Hamas. A reunião do Parlamento, no entanto, teve que ser suspensa diversas vezes por causa das sirenes anunciando bombas. No fim, o local teve que ser esvaziado.

Na abertura, o Parlamento, que tem sede em Jerusalém, respeitou um minuto de silêncio pelo mais de 1.300 israelenses mortos desde o dia 7 de outubro, com os ataques mais fortes ao Estado israelense em 50 anos. Amir Ohana, presidente do Knesset; Isaac Herzog, presidente de Israel; o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu; e o líder da oposição Yair Lapid discursaram.

Segundo os militares israelenses, há 199 reféns nas mãos do Hamas, na Faixa de Gaza.

No entanto, foram interrompidos duas vezes pelas sirenes. Todos concordaram que as sessões vão tratar somente dos assuntos de guerra.

“Estamos de luto, mas também estamos orgulhosos. Todo mundo tem lutado até a última bala e até o último suspiro, e ainda estamos lutando”, afirmou Herzog. “Mesmo agora, no auge dos combates, quando ainda não terminamos de enterrar os nossos mortos, ouço vozes perigosas cada vez mais fortes, que estão a levar a nação inteira para trás e a semear as sementes da separação e do ódio”, continuou.

Netanyahu fez um discurso bélico, reafirmando que o objetivo agora tem que ser a destruição do Hamas. “Há muitas dúvidas sobre esta catástrofe que aconteceu há 10 dias. Investigaremos até o fim e já começamos a utilizar nossas lições, mas por enquanto estamos focados em um objetivo: unir as forças e avançar rumo à vitória”, disse.