Publicada em 31/12/2025 às 12h50
Deputados – A composição da futura Assembleia Legislativa (Ale) para a próxima legislatura, que assumirá em janeiro de 2027, após as eleições de outubro do próximo ano promete ser das mais concorridas. A Ale-RO é composta de 24 deputados e, somente dois estariam se preparando para concorrer a outros cargos eletivos em 2026, delegado Rodrigo Camargo (Republicanos-Ariquemes), ao Senado, e Ezequiel Neiva (UB-Cerejeiras) à Câmara Federal. Os demais, ao menos por enquanto, estarão em busca de mais um mandato. Entre os dias 20 e 25 deste mês o Instituto Continental, do especialista em pesquisas, Juvenil Coelho em 15 dos principais municípios do Estado trabalhou avaliando a preferência do eleitorado a dez meses das Eleições Gerais 2026, quando os eleitores escolherão o presidente da República, governadores e os vices; duas das três vagas são Senado de cada Estado e Distrito Federal, Câmara Federal e Assembleias Legislativas.
Deputados II – Na coluna anterior já publicamos que o deputado Laerte Gomes (PSD/Ji-Paraná) foi quem recebeu maior número de votos dos entrevistados. Em 2022 Laerte foi o mais bem votado (25.603 votos) e, pelo que tudo indica não terá dificuldades para conseguir um novo mandato. Nenhum dos nomes indicados pelos entrevistados ultrapassaram a casa dos dois dígitos, mas Laerte, Ismael Crispin, que recentemente se filiou ao PP, Alan Queiroz (Podemos-PVH) Marcelo Cruz (PRTB-PVH), Luizinho Goebel (Podemos-Vilhena), Jean Mendonça (PL-Pimenta Bueno), Eyder Brasil (PL-PVH) estão entre os dez mais bem avaliados, assim como Carlos Magno, ex (prefeito, deputado estadual, deputado federal, chefe da Casa Civil, secretário de Agricultura de Porto Velho), vereador de Porto Velho Breno Mendes (Avante) e Wiveslando Neiva, filho do deputado estadual Ezequiel Neiva.
Deputados III – As eleições parecem distantes, mas o tempo passa muito rápido. A Janela Partidária (7 de março a 5 de abril), que permite aos deputados a troca de partido sem ter problemas com o mandato, vem se aproximando, assim como as convenções (20 de julho a 5 de agosto), quando serão escolhidos os candidatos aos cargos que estarão em disputa e iniciada a campanha política. Os dirigentes partidários estão trabalhando a composição dos seus partidos. Como estamos em período de festas de final de ano (Natal e Ano Novo) a movimentação diminuiu no segmento político, mas a expectativa é de mobilização forte a partir da segunda quinzena de janeiro e, mais a partir de fevereiro, quando terminará o recesso parlamentar. Os 22 deputados que estão formatando a reeleição devem trabalhar forte, ajustar as lideranças regionais, pois a expectativa é de renovação entre 60% a 70% do Legislativo Estadual, após as eleições do próximo ano.
Candidatos – O assunto Eleições 2026 continua sendo o centro das atenções na coluna. Como antecipamos em colunas anteriores, a condição de “paz e amor” entre o governador Marcos Rocha e o vice Sérgio Gonçalves era para “inglês ver”. Ambos tiveram divergências, após uma viagem internacional a Israel, que teve inclusive a participação da Assembleia Legislativa, que ampliou o prazo de permanência do Chefe do Executivo fora do País, para que o vice não assumisse. Sérgio ficou na bronca, criticou a nomeação do chefe da Casa Civil, Elias Rezende, que substituiu seu irmão (Júnior Gonçalves), e se declarou candidato a governador em 2026. É que Rocha estava disposto a concorrer a uma das vagas ao Senado, e teria que renunciar seis meses antes das eleições, Sérgio assumiria e concorreria à reeleição com a “máquina” governamental em mãos. Hoje a situação é diferente, porque Rocha já adiantou que permanecerá até o final do seu segundo mandato.
Candidatos II – Durante o atual período de festas de final de ano e de recesso legislativo, um dos assuntos crescentes nos bastidores da política é de uma possível candidatura de Rezende a cargo eletivo no próximo ano. E não seria a cargos proporcionais, mas sim a vice ou, até mesmo, governador. A parceria estaria sendo formatada com um nome expressivo do interior e, está faltando definir o cargo. É importante destacar, que Rezende, apesar de jovem tem participação ativa na política regional. Foi importante na campanha do primeiro mandato de Rocha e fundamental no segundo, quando todas as pesquisas apontavam o senador Marcos Rogério, presidente estadual do PL, como eleito no segundo turno das eleições em 2022. O assunto pode parecer, a princípio, utópico, mas não é. Com Rocha permanecendo no governo, a secretária estadual de Ação Social, Luana, esposa do governador e nome expressivo para concorrer à Câmara Federal, está fora das eleições devido ao grau de parentesco. As chances de sucesso de Rezende são reais e, no caso de sucesso, Luana permanecerá no governo. Quem viver verá...
Respigove
Ainda sobre a condições de “paz e amor” entre o governador Marcos Rocha e o vice Sérgio Gonçalves. Mesmo com declarações públicas de ambos, de que “tudo estava bem” entre eles, a demissão de Sérgio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec) contraria isso +++ Demitir o vice da Sedec foi uma ação até justificável de Rocha, mas se estava “tudo bem”, por que ele não foi readmitido? A coluna sempre cobrou a readmissão, que seria uma prova real de reconciliação política entre ambos +++ Vice é o mesmo que caneta sem tinta, só atua na ausência do titular. Como não reassumiu a secretaria ficou bem evidente que havia animosidade entre ambos +++ Ano Novo venturoso e de muitas realizações aos nossos leitores. Mas acima de tudo com muita saúde.
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