Publicada em 13/11/2025 às 10h35
PORTO VELHO (RO) - O secretário de Juventude, Cultura, Esporte e Lazer de Rondônia, Paulo Higo, afirmou que a Secretaria tem revisado procedimentos internos, reforçado critérios de repasse e dialogado com órgãos de controle para evitar problemas na gestão de recursos públicos destinados ao fomento cultural e esportivo. As declarações foram dadas em entrevista ao podcast Resenha Política, apresentado por Robson Oliveira em parceria exclusiva com o Rondônia Dinâmica, programa que também vai ao ar pela TV Rema e deve estrear, a partir da segunda quinzena de novembro, na TV Jovem Pan News e na Rádio Jovem Pan News em Rondônia.
Ao abordar o histórico recente da pasta, Robson lembrou que o antecessor de Paulo Higo, Júnior Lopes, foi afastado da função por decisão judicial -- chegou a ser preso preventivamente também --, relacionada a prestações de contas. O entrevistador observou que, em situações de irregularidades, a Sejucel “termina saindo das páginas de esporte para as páginas policiais” e questionou se o atual secretário estaria “tomando cuidado” com o próprio CPF. Paulo Higo respondeu que tem adotado medidas preventivas em diálogo direto com os órgãos de controle: “A gente precisa tomar cuidado, né, Robson? A gente tem conversado com os órgãos de controle, chamaram a gente para algumas orientações, a gente tem ajustado alguns procedimentos dentro da secretaria justamente para evitar esse tipo de situação, para que a gente não tenha esse tipo de dor de cabeça”.
O secretário ressaltou o volume de recursos movimentados pela Sejucel em programas de fomento. Segundo ele, isso exige maior rigor na análise dos repasses: “É um volume de recurso muito alto que é movimentado através desses fomentos e a gente precisa se cercar desses cuidados. Não há como a gente falar em repasse de recursos, em entender como essa dinâmica funciona sem se cercar dos devidos cuidados”. Ele afirmou que os alertas dos órgãos de controle emitidos a partir das ações que atingiram a antiga gestão levaram à revisão de rotinas: “Os alertas foram gerados pelos órgãos de controle a partir dessas ações e a gente tem tomado essas providências, a gente tem ajustado os procedimentos, a gente tem verificado com mais cuidado essa questão do repasse do recurso e a gente vai continuar trabalhando dessa forma, porque a gente precisa”.
Questionado sobre a pressão política em favor de entidades sem documentação regular, Paulo Higo descreveu a prática de grupos que procuram parlamentares para tentar influenciar a Secretaria. Robson citou casos em que associações não conseguem recursos por falta de documentação, procuram gabinetes na Assembleia Legislativa ou nas câmaras municipais e, em seguida, parlamentares se dirigem à Sejucel em busca de solução. Sobre como reage a esse tipo de pressão, o secretário respondeu: “Não, não é fácil, mas o ponto importante é a questão do convencimento. É da gente mostrar o porquê que a gente não tá fomentando com determinada entidade”.
Ele relatou que algumas entidades omitem informações ao procurar os parlamentares: “A entidade, ela vai lá, ela sabe que não tem a capacidade de celebrar e ela vai com o deputado, mas ela não fala o porquê que ela não tem a capacidade de celebrar. Ela não fala… não fala a verdade”. Em seguida, destacou que passou a se posicionar de forma mais rígida: “Às vezes a gente precisa se posicionar de uma forma mais firme e falar: não pode ser celebrado um termo de fomento porque a entidade não dispõe da documentação, não dispõe do prazo legal de funcionamento, não dispõe das características necessárias”.
Segundo o secretário, desde que estabeleceu essa forma de atuação, os conflitos diminuíram. “Desde que me posicionei de uma forma mais firme em relação a isso, a gente não tem tido problemas. Quem não tem capacidade, quem não tem a documentação necessária para receber os recursos, a gente não vai fazer em termos de fomento”, afirmou. Ele disse ainda que esse procedimento foi discutido com o chefe do Executivo: “É uma orientação, eu já conversei isso com o governador próprio, o governador já tem dado o respaldo necessário para que a gente possa trabalhar dessa forma e o parlamento tem entendido de uma forma muito tranquila”.
Ao comentar reflexos diretos do caso envolvendo o ex-gestor, Paulo Higo reconheceu que o episódio influencia a sua atuação. “A gente vem de um problema, de um histórico, a gente não pode negar que houve uma situação que gera um tipo de receio em quem está envolvido nessa questão de gerir esse recurso público”, declarou. Para ele, o episódio funciona como alerta interno: “Essa situação do meu antecessor gera um reflexo que a gente, com base nisso, fala, gente, deu problema. A gente não quer passar por isso de novo. A intenção não é passar por isso de novo”.
Na mesma linha, o secretário destacou que a estratégia para lidar com parlamentares é manter o diálogo e explicitar os entraves legais de cada caso: “Então, dentro desse contexto, a gente trabalhando com o parlamentar, na base do diálogo, conversando com o político que seja, para que a gente possa resolver a situação. Então vai explicando realmente o que está acontecendo, quais são os empecilhos, colocando tudo na mesa, colocando todos os pontos, a gente consegue contornar a situação”.
Em outro momento da entrevista, o foco recaiu sobre o debate público a respeito da cultura e da destinação de recursos. Robson observou que há uma “percepção política equivocada” de que cultura “é uma coisa sem muita importância” e que, do ponto de vista político, “não se dá a importância que ela tem”. Paulo Higo ampliou o tema, citando o que classificou como politização da área: “Porque durante muito tempo pensou-se, buscou-se alienar ou buscou-se realmente trazer para algum aspecto do debate político a questão da cultura. Não, a cultura eu vou botar embaixo do meu braço e sou eu. E a cultura ficou para aquele determinado grupo”.
O secretário defendeu a cultura como dimensão central da vida em sociedade: “Não é isso, gente. A cultura é uma dimensão importantíssima da convivência em sociedade”. Em seguida, relacionou o tema à evolução humana: “A gente chegou aqui, nós somos o que somos hoje porque tivemos um elemento cultural entranhado no desenvolvimento da humanidade”. Ele também respondeu à crítica recorrente de que recursos da cultura competiriam com áreas como saúde e educação: “Hoje, muita gente faz uma politização desnecessária porque a cultura precisa ser debatida politicamente, é importante, mas uma politização do tipo: ‘Ah, quando você faz um investimento cultural, o pessoal pensa que a gente tira o dinheiro da saúde aqui e joga na cultura’. Pensa que tá tirando o dinheiro da escola, da educação e colocando lá”.
Em defesa do investimento na área, Paulo Higo associou cultura e saúde pública, citando impactos sobre doenças emocionais e cardíacas: “Quando você tem a população ativa em algum segmento cultural, você tem uma redução nos índices de depressão, uma redução nos índices de ansiedade, uma redução no risco de doenças cardíacas. Então assim, a cultura e o esporte são fundamentais”. Ele frisou que esses efeitos são, segundo ele, baseados em evidências: “Isso é comprovado, não é uma ilação, eu não estou trazendo isso de uma forma irresponsável, isso é comprovado”.
Na parte esportiva, o secretário descreveu o funcionamento do programa ProAtleta e a política de incentivo ao alto rendimento. Segundo ele, o programa é voltado ao deslocamento dos competidores: “Hoje a gente tem o programa Pro Atleta, ele tem esse olhar voltado para a questão do deslocamento do atleta. A gente faz a compra da passagem, que a gente sabe que é um dos elementos”. Ele reconheceu, no entanto, que a iniciativa ainda não contempla outras despesas: “A gente sabe que ainda tem a parte de hospedagem. A gente sabe que tem essa parte de preparação do atleta que precisaria realmente de um programa um pouco mais estruturado”.
Paulo Higo informou que o governo estadual estuda ajustes para aderir à política federal e ampliar o suporte financeiro: “A gente está estruturando o bolso atleta do governo federal, foi lançado, e a gente está precisando fazer alguns ajustes para que a gente possa, a partir do ano que vem, disponibilizar esses…”. Ele explicou que a ideia é captar recursos junto ao Ministério para lançamento de editais: “A gente está finalizando toda essa questão do Bolsa Atleta para que a partir do próximo ano a gente consiga lançar os editais para que esses atletas que estão aí no alto rendimento consigam acessar esse recurso, que a gente consiga captar esse recurso através do Ministério e conseguir disponibilizar para os nossos atletas”.
Sobre resultados, o secretário apresentou números do ProAtleta em 2025: “Esse ano já levamos mais de 1.800 atletas para representar o estado de Rondônia nas competições das mais variadas modalidades. E cara, eu posso cravar aqui para você que pelo menos 85% desses atletas voltam com medalhas”. Ele acrescentou que o programa atende diversas modalidades de alto rendimento: “A gente tem muitas modalidades, basicamente todas as modalidades de alto rendimento que são desenvolvidas no estado já conseguiram mandar atletas para outros estados, para outros países inclusive”.
Paulo Higo afirmou que o ProAtleta está em fase de ampliação interna: “Hoje a gente está com a questão do Pro Atleta na parte de passagens aéreas, mas a intenção é fazer com que o Pro Atleta possa também se tornar um subsídio, um apoio para essa parte de alimentação desse atleta que vai se deslocar e também trabalhar pela questão do Bolsa Atleta”. Em outro trecho, ele defendeu a necessidade de aperfeiçoar permanentemente as políticas públicas: “O programa, a política pública, ela precisa ser aperfeiçoada. A cada momento, a cada demanda que chega, a gente vai entendendo quais são as necessidades de ajuste”.
O secretário também comentou a retomada do motocross em Rondônia, modalidade que, segundo Robson, já teve grande projeção nacional. Paulo Higo disse que o circuito estadual tem registrado elevado público: “Inclusive na semana passada nós tivemos uma etapa do circuito estadual aqui em Porto Velho. O circuito estadual de motocross tá sendo um sucesso de público, viu Robson? É impressionante o quanto o público gosta do motocross”. Ele citou cidades como Buritis, Machadinho e Espigão: “Você vai em Buritins, você vai em Machadinho, você vai em Espigão. Cara, é impressionante o público que o motocross traz”.
Ao falar sobre a federação da modalidade, o secretário mencionou problemas enfrentados no passado: “Eu acho que a federação teve alguns problemas, né? (…) Jurídicos, de prestação de contas, exato. E agora o pessoal está retomando, acho que conseguiram colocar as coisas no lugar, a federação está realmente se colocando no eixo”. Ele associou a regularização ao fortalecimento do esporte: “Isso traz um reflexo muito positivo para o esporte porque você consegue organizar melhor as competições, você tem um respaldo dos atletas vendo que a federação está caminhando por um caminho certo”.
No campo cultural, o duelo na fronteira em Guajará-Mirim — disputa entre os bois Flor do Campo (vermelho) e Malhadinho (azul) — foi apresentado como um dos exemplos de manifestações apoiadas pelo Estado. Ao comentar o equilíbrio que precisa manter entre as duas agremiações, Paulo Higo afirmou: “Eu costumo dizer que eu sou floradinho, flor do campo e malhadinho, que a gente não pode, enquanto secretário, tomar partido”. Ele relatou um episódio de reunião com os bois em que, vestido de azul, criou mal-estar entre torcedores do boi vermelho: “Eu fui todo de azul, cara, pra reunião. (…) O pessoal do vermelho ficou me olhando torto, falou, rapaz, você não pode vir de azul”.
Sobre a infraestrutura da festa, o secretário estimou o público e detalhou a programação prevista: “Vocês esperam quantas pessoas lá? Pelo menos 15 mil pessoas. (…) 15 mil. (…) São três noites. Uma noite, esse ano, vai ser na sexta-feira, nós teremos a apresentação de um boi, que ainda vai ser sorteado. No sábado, do outro boi. No domingo, os dois bois entram na arena. E na segunda vai ser a apuração”. Ele disse ainda que serão montadas arquibancadas provisórias para ampliar a capacidade de público.
Paulo Higo informou que o duelo na fronteira é patrimônio imaterial cultural do Estado e que receberá um plano de salvaguarda financiado com recursos da “Política Nacional de Blanc”. Segundo ele, esse plano terá ações para manter a manifestação e fortalecer setores ligados ao turismo, como a rede hoteleira de Guajará-Mirim e de Nova Mamoré. O secretário vinculou diretamente a permanência e o crescimento do festival a essas melhorias, afirmando que a experiência de hospedagem dos visitantes influencia o retorno ao evento.
O titular da Sejucel também comentou intervenções estruturais no espaço do duelo. Ele relatou que a Secretaria de Obras (Seosp), em parceria com o município de Guajará-Mirim, executou obras de calçamento após problemas identificados no ano anterior. Questionado por Robson sobre o estado de uma estrutura conhecida como “bombom”, descrita como “meio acabado, meio abandonado, meio jogado, meio destruído” em visita anterior, Paulo Higo respondeu que a área passou por intervenções, incluindo pavimentação, e que novas arquibancadas provisórias devem ser instaladas para o evento deste ano.
Em Porto Velho, o secretário abordou o Flor do Maracujá e o Parque dos Tanques. Ele afirmou que, na edição mais recente, houve mudanças na organização, com separação de ambientes e ações para diminuir a poeira. Segundo Paulo Higo, foi usado rejeito de asfalto para reduzir o problema, e há projeto de recapeamento e requalificação do parque: “Nós temos também a projeção de fazer um recapeamento todo ali do complexo do Parque dos Tanques para a gente tirar a poeira que ainda existe, que é pouco em relação aos anos anteriores”.
O secretário informou que mantém diálogo com quadrilhas e bois-bumbás para ajustar a estrutura do local. Entre as demandas recebidas, citou questões de entrada e movimentação de alegorias, e disse que a pasta pretende buscar recursos para construção de um palco fixo, seguindo as necessidades apontadas pelas agremiações. “A gente tem uma conversa muito bacana com as agremiações de quadrilhas e boas-vindas básicas, porque eu acho que a partir desse pressuposto de uma conversa de quem faz o espetáculo com quem tem a capacidade de organizar, dessa forma, conversando todo mundo junto para buscar um denominador comum, para que a apresentação fique bacana para a sociedade”, resumiu.
Paulo Higo mencionou ainda o apoio do Estado à Banda do Vai Quem Quer, tradicional bloco carnavalesco de Porto Velho, e informou que planos de salvaguarda semelhantes ao do duelo na fronteira serão elaborados tanto para o Flor do Maracujá quanto para o bloco. Ele destacou que esses planos estabelecerão diretrizes de curto, médio e longo prazo, com horizonte de dez anos, definindo ações conjuntas entre os órgãos públicos e critérios de fomento e participação.
Na parte final da entrevista, o secretário relacionou cultura, saúde mental e mudanças nas relações humanas após a pandemia de Covid-19. Ele avaliou que já havia uma tendência de aumento de doenças emocionais antes do período, mas que o isolamento agravou o quadro. Para ilustrar, citou hipóteses levantadas sobre a geração Z, cuja convivência se dá “muito através de telas”: “As reações da geração Z, as expressões faciais, as expressões corporais, elas estão se reduzindo. As pessoas estão com a dificuldade, as novas gerações estão tendo uma dificuldade de se expressar, de falar, de se comunicar e até da gente conseguir reconhecer quais são os sentimentos que elas estão tentando exprimir através dos seus olhares”.
O entrevistado também comentou exemplos específicos de artistas e personalidades rondonienses que ganharam projeção nacional. Ele citou o caso de um participante local de reality show de gastronomia, identificado como Diogo Sabrião, que, de acordo com Robson, abriu um restaurante “lotado”. A partir desse exemplo, falou sobre como a visibilidade em programas nacionais eleva a autoestima do Estado e reforça a importância de políticas de incentivo para que esses profissionais consigam se consolidar.
Ao encerrar a conversa, Robson desejou que Paulo Higo continue “cuidando bem da juventude, do esporte, da cultura, do lazer e do teu CPF”. O secretário agradeceu o espaço no podcast, definido por ele como “de gente grande” e “super bem acompanhado pela população”, e afirmou que continuará dialogando com atletas, federações, agremiações culturais, órgãos de controle e parlamento para ajustar políticas e fomento na área de juventude, cultura, esporte e lazer em Rondônia.
A edição do Resenha Política com Paulo Higo foi gravada nos estúdios do programa, que é apresentado por Robson Oliveira em parceria exclusiva com o Rondônia Dinâmica, com transmissão em plataformas digitais, TV Rema e previsão de entrada na grade da TV Jovem Pan News e da Rádio Jovem Pan News em Rondônia a partir da segunda quinzena de novembro.
10 frases de Paulo Higo durante o Resenha Política:
01) “Eu posso cravar aqui para você que pelo menos 85% desses atletas voltam com medalhas.”
– Declarada ao comentar o desempenho de mais de 1.800 atletas que, segundo ele, foram enviados pelo programa ProAtleta para competições nacionais e internacionais em 2025.
02) “A gente precisa tomar cuidado, né, Robson? A gente tem conversado com os órgãos de controle… justamente para evitar esse tipo de situação, para que a gente não tenha esse tipo de dor de cabeça.”
– Afirmada quando foi questionado sobre o afastamento judicial de seu antecessor e os riscos pessoais ligados ao cargo, incluindo seu próprio CPF.
03) “Quem não tem capacidade, quem não tem a documentação necessária para receber os recursos, a gente não vai fazer em termos de fomento.”
– Frase dita ao explicar que, mesmo diante de pressões políticas, entidades sem documentação regular não terão acesso aos repasses da Sejucel.
04) “A entidade, ela vai lá, ela sabe que não tem a capacidade de celebrar e ela vai com o deputado, mas ela não fala o porquê que ela não tem a capacidade de celebrar… não fala a verdade.”
– Comentário sobre entidades que, segundo ele, omitem problemas documentais quando procuram parlamentares para pressionar a Secretaria a liberar recursos.
05) “A gente vem de um problema, de um histórico, a gente não pode negar que houve uma situação que gera um tipo de receio em quem está envolvido nessa questão de gerir esse recurso público.”
– Referência direta às ações que atingiram o ex-gestor da pasta e que, de acordo com o secretário, influenciam o modo como hoje ele administra o fomento.
06) “Não, a cultura eu vou botar embaixo do meu braço e sou eu. E a cultura ficou para aquele determinado grupo. Não é isso, gente. A cultura é uma dimensão importantíssima da convivência em sociedade.”
– Crítica à apropriação política da cultura por grupos específicos e defesa da área como espaço amplo de convivência social.
07) “Ah, quando você faz um investimento cultural, o pessoal pensa que a gente tira o dinheiro da saúde aqui e joga na cultura. Pensa que tá tirando o dinheiro da escola, da educação e colocando lá.”
– Observação sobre a percepção de parte da população e do debate político de que o fomento cultural concorreria com recursos da saúde e da educação.
08) “Quando você tem a população ativa em algum segmento cultural, você tem uma redução nos índices de depressão, uma redução nos índices de ansiedade, uma redução no risco de doenças cardíacas.”
– Argumento usado para defender investimentos em cultura e esporte, associando participação cultural a efeitos positivos na saúde pública.
09) “O programa, a política pública, ela precisa ser aperfeiçoada. A cada momento, a cada demanda que chega, a gente vai entendendo quais são as necessidades de ajuste.”
– Declaração relacionada ao ProAtleta e à preparação para aderir ao Bolsa Atleta federal, justificando mudanças constantes nos programas de fomento.
10) “Eu costumo dizer que eu sou Floradinho, flor do campo e malhadinho, que a gente não pode, enquanto secretário, tomar partido.”
– Frase dita ao comentar o duelo na fronteira entre os bois Flor do Campo e Malhadinho, em Guajará-Mirim, usada por ele para ilustrar a necessidade de tratar de forma equilibrada as diferentes agremiações culturais beneficiadas pela Sejucel.



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