
Publicada em 30/06/2025 às 11h40
Luana Piovani, de 48 anos, abriu o coração em uma entrevista exibida neste domingo (29) no quadro Pode Perguntar, do Fantástico, da TV Globo. A atração, conduzida por jornalistas dentro do espectro autista, levou a atriz a falar com sinceridade sobre temas pessoais, como maternidade, sexualidade, relacionamentos e os julgamentos que enfrenta por suas opiniões. Com informações do site O Dia.
Ao ser questionada sobre possíveis arrependimentos por declarações polêmicas, Piovani afirmou que nunca deixou de falar o que pensa, embora reconheça que, em algumas ocasiões, poderia ter escolhido palavras diferentes. “Não tenho medo de polêmica nem do julgamento alheio, porque não sou leviana. Não levanto falso testemunho”, disse.
A atriz também falou sobre sua trajetória afetiva e foi direta ao lembrar das relações frustradas que teve. “Já namorei inúmeros boys lixo, em sequência! E olha que sou analisada, hein?”, contou, ao criticar comportamentos possessivos e ciumentos que enfrentou. “O cara que tenta te cercear já mostra que é boy lixo. E se falar que a ex é louca, então, já pode mandar passear.”
Sobre sexualidade, Luana revelou que nunca se envolveu com mulheres, mas que, se pudesse escolher, teria nascido homossexual. “Acho mulher mais bonita, mais cheirosa, mais humana. Mas a gente não escolhe, né? Nunca me relacionei com mulheres. Eu sou heterossexual jurada, sabe? Gosto daquela energia masculina, é um negócio.”
Outro momento comovente da entrevista foi quando Luana falou da mãe, que enfrentou depressão. Ela reconheceu que, antes de ser mãe, teve dificuldades em compreender o que a matriarca sentia. “Talvez eu tenha sido ingrata com a minha mãe em alguns momentos. Me lembro dela me dizendo que não conseguia sentir felicidade, mesmo sabendo racionalmente que tinha motivos para isso. Hoje entendo que depressão é doença, como diabetes.”
Mãe de três filhos — Dom, Bem e Liz, do relacionamento com o surfista Pedro Scooby —, Luana refletiu sobre os desafios da maternidade. Ela lembrou que, ao se dedicar aos gêmeos, acabou se distanciando do filho mais velho, o que coincidiu com a crise de seu casamento. “Fiquei solteira, mãe solo, casada… Casada sozinha. E, pra mim, melhor sozinha sozinha, porque daí, pelo menos, eu não tenho que ser monogâmica, né? Monogamia, pra mim, é um sacrifício.”
Em outro trecho marcante, comentou a decisão de permitir que o filho Dom fosse morar com o pai no Brasil. “Meu filho não me respeitava, me peitava. E eu não me deixo ser maltratada por ninguém: namorado, patrão, pai, mãe, irmão… nem filho. Foi a melhor coisa que eu fiz na minha vida. O meu filho está feliz. O meu ex-marido é um pai melhor, está mais responsável, me surpreendendo positivamente. E eu sangro todo dia, tá, gente? Sangro todo dia de saudade. Eu não tava preparada pro meu filho sair debaixo da minha asa com 12 anos.”
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