
Publicada em 07/05/2025 às 14h00
Raupp – Em fevereiro o ex (vereador, prefeito, governador e senador) Valdir Raupp, uma das lideranças do MDB em Rondônia, hoje afastado da política, disse a pessoas mais próximas a ele, e também a ligadas à área de comunicação social em Rondônia, que até o final do mês de abril decidiria sobre uma provável candidatura a cargo eletivo nas eleições de outubro do próximo ano, quando serão reeleitos e eleitos presidente da República, governadores e respectivos vices; duas das três vagas ao Senado dos Estados e Distrito Federal, além de Câmara Federal e Assembleias Legislativas. O mês de abril já terminou e Raupp não se manifestou publicamente se estará diretamente na disputa eleitoral de 2026. Se concorrer, dificilmente será pelo MDB, partido que ele presidiu no Estado e em nível nacional, como vice e presidente. Raupp sempre foi a maior liderança do partido em Rondônia.
Deputado – Apesar de ter uma carreira política vitoriosa com repercussão em nível nacional, Raupp não conseguiu se reeleger ao Senado em 2018, quando na convenção um grupo de pessoas ligadas a Confúcio Moura, invadiu a convenção do partido tumultuando o evento. Raupp e Confúcio disputaram as duas vagas ao Senado. Confúcio se elegeu e Raupp não se reelegeu. A partir da convenção, que aprovou o nome do ex-presidente da Assembleia Legislativa (Ale) candidato a governador, que não conseguiu chegar ao segundo turno. A escolha de Maurão não teve aprovação de Confúcio fez campanha sem pedir votos para o candidato do partido. Desde o incidente o MDB ficou dividido em Rondônia e, como ocorre com o partido, que já foi o maior do País em nível nacional, a cada dia fica mais fragilizado e sem lideranças no Estado. Se Raupp realmente for candidato a federal, como dizem, certamente não será pelo MDB.
Congresso – Quatro partidos de considerável força política no Congresso Nacional, de centro-direita estarão unidos para o futuro. PP-União Brasil, e PSDB-Podemos caminharão juntos nas eleições de outubro do próximo ano. Certamente a parceria entre os partidos citados terá forte influência no Congresso, a partir de 2026, inclusive nos Estados e municípios. É certo que teremos enormes divergências entre os parceiros, mas unidos, serão uma força expressiva e com enorme poder de influência no Senado e Câmara Federal. Em Rondônia é certo que a união irá contrariar vários interesses regionalizados e, parceiros de hoje, terão que rever a situação, que estará sendo consolidada em nível nacional. Um exemplo: como ficará o relacionamento de Hildon Chaves, maior liderança do PSDB no Estado, ex-prefeito de Porto Velho, e o presidente regional do Podemos, o prefeito da capital Leo Moraes?
União-PP – A federação partidária entre o União Brasil e o PP já foi oficializada na última semana e tem o nome de União Progressista (UP). A parceria nasce como a maior federação da Câmara Federal e reúne 109 parlamentares federais e 17 senadores. O novo bloco supera bancadas tradicionais como o PL e PT. Certamente o presidente da República Lula da Silva (PT) terá mais dificuldades em conseguir aprovar pautas estratégicas no Congresso Nacional, diferente de hoje, onde tem apoio de a maioria. Assim como em Rondônia, a nova federação partidária tem força em Estados importantes, como no Paraná. Para as eleições gerais do próximo ano o UP pretende atuar com “responsabilidade, firmeza e equilíbrio para garantir que as decisões em Brasília reflitam a realidade do interior do país”, disse o deputado federal Dirceu Sperafico, do Paraná, um dos mais experientes parlamentares do novo União Progressista. É realmente uma aliança de enorme potencial eleitoral.
Guarda – Porto Velho deverá contar até o final do ano com a Guarda Municipal, após aprovação esta semana pelos vereadores, que visa ampliar a segurança da população da Capital, hoje de competência das polícias Militar e Civil. O vereador Everaldo Fogaça (PSD), que apoiou a iniciativa, disse que “a Guarda Municipal armada será essencial para combater a criminalidade e proteger nossa população. Estamos dando um passo decisivo para garantir mais eficiência no patrulhamento e na prevenção de crimes". A violência e a criminalidade em Porto Velho são elevadas, mesmo durante o dia e em áreas centrais de enorme movimentação de pessoas e veículos. O comando da futura Guarda Municipal, após sanção do prefeito Leo Moraes e o projeto ser transformado em lei, será de competência da Secretaria de Segurança Pública.
Respigo
Com a fusão PP e União Brasil, formando o União Progressista (UP) o governador Marcos Rocha, no comando do União Brasil e a deputada federal Sílvia Cristina, que preside o PP no Estado devem buscar um consenso. Rocha pretende disputar uma das duas vagas ao Senado em 2026, mesmo projeto de Sílvia +++ Irão caminhar junto em busca das duas vagas para o mesmo segmento? A missão não é fácil, pois geralmente não se elegem dois da mesma vertente política +++ Em 2018, por exemplo, Valdir Raupp (MDB), que concorria à reeleição e Confúcio Moura (MDB), que buscava uma das duas vagas ao Senado não conseguiram sucesso +++ Raupp não conseguiu a reeleição. Confúcio se elegeu e hoje, mesmo não sendo presidente é que dá as cartas no partido +++ Bahia e Nacional jogam pela Libertadores, às 18h, Central Córdova Santiago e Flamengo, às 20h30 e Cerro Portenho e Palmeiras (20h30. Pela Sul-Americana, Academia Puerto Cabello e Vasco, às 18h, Alético Grau e Grêmio, às 20h30 e Mushuc e Cruzeiro, às 20h30.
