Publicada em 23/04/2025 às 14h15
Parceria – O assunto, ainda, está sendo comentado nos bastidores da política, mas as informações são de fontes consideradas das mais confiáveis. Estaria sendo formatada uma parceria entre duas lideranças regionais que, caso seja confirmada, será a dupla a ser batida nas eleições a governador de outubro do próximo ano. O senador Marcos Rogério, presidente regional do PL, e seu grupo político estaria dialogando com o governador Marcos Rocha (União). A finalidade seria de formatar Marcos Rogério como pré-candidato a governador e a Primeira Dama, Luana Rocha, como vice. A princípio Luana está trabalhando uma pré-candidatura à Câmara Federal, com muitas chances de sucesso. Mas uma dupla Rogério-Luana também seria difícil de ser batida na disputada sucessão estadual. Rocha deverá renunciar seis meses antes das eleições, porque é pré-candidato a uma das duas vagas ao Senado e também estaria na composição. Quem viver verá...
Fora – Duas lideranças com popularidade na capital e no interior, respectivamente, dificilmente estarão na disputa da sucessão estadual em 2026. O prefeito de Porto Velho, Leo Moraes, que preside o Podemos no Estado comprovou que é bom voto, após a virada nas eleições de 2024, quando chegou ao segundo turno com pouco mais de 25% dos votos válidos e venceu a favorita, Mariana Carvalho (56,18% a 43,82%). O prefeito de Ji-Paraná, Affonso Cândido (PL) também conseguiu uma vitória maiúscula, porque as pesquisas consideradas confiáveis e realizadas às vésperas das eleições apontavam o ex-prefeito, Isaú Fonseca (União) como favorito e considerado como reeleito. Leo e Affonso seriam nomes em condições de concorrer a governador ou senador em 2026, mas teriam que renunciar seis meses antes. Certamente teriam rejeições por deixarem os mandatos com 16 meses de governo. São dois nomes de densidade eleitoral comprovada, que certamente ficarão de forma direta, fora das eleições do próximo ano.
Lideranças – Porto Velho tem hoje, o ex-prefeito Hildon Chaves (PSDB) como uma das suas lideranças emergentes e das mais expressivas na política. Hildon foi prefeito em dois mandatos seguidos e deixou a prefeitura com índices de aprovação, segundo institutos especializados, com mais de 80%. O governador Marcos Rocha (União), também no segundo mandato seguido está entre os novos nomes com futuro político dos mais promissores. O prefeito Leo Moraes (Podemos), faz parte da lista da nova geração de políticos da capital. Leo, a exemplo de o prefeito Affonso Candido (PL), como já citamos na coluna dificilmente renunciará seis meses antes das eleições de outubro de 2026 para concorrer a governador ou Senado, pois já passou pela Câmara Federal e Assembleia Legislativa, além de vereador. Hildon trabalha uma candidatura a governador, e tem condições eleitorais para isso, e Rocha, visa uma das duas vagas ao Senado, hoje ocupadas por Marcos Rogério (PL) e Confúcio Moura (MDB).
Lideranças II – O interior também está bem servido de lideranças expressivas. O prefeito de Cacoal, Adailton Fúria (PSD) demonstrou que é bom de voto. Foi reeleito em outubro de 2022 com mais de 83% dos votos válidos. Não há como discutir sobre Eleições 2026 sem citar o nome de Fúria como pré-candidato em potencial a governador ou mesmo uma composição a vice. E não estaria descartada, até a uma das duas vagas ao Senado. O ex-prefeito de Ji-Paraná, Jesualdo Pires (PSB) em dois mandatos seguidos, ex-deputado estadual é político do interior considerado de “primeira linha”. Foi um deputado atuante, inclusive como 1º secretário, e disputou as eleições ao Senado em 2018. Somou mais de 195 mil votos, mas não se elegeu. Hoje Jesualdo e Fúria são dos nomes expressivos do interior e com chances de disputar a sucessão estadual.
Violência – Segundo dados da Policia Militar (PM), 90% dos homicídios que ocorrem em Rondônia estão relacionados ao crime organizado. Isso ocorre, segundo o comandante da PM, Régis Braguin, devido a rivalidade entre as facções, disputa de territórios, cobranças de dívidas, drogas, que motivam o elevado índice de criminalidade no Estado. Segundo Braguin, a PM está preparada para combater com energia o crime organizado em Porto Velho e no interior, com operações ostensivas e procedimentos estratégicos em todo o Estado. A PM está iniciando um amplo trabalho de policiamento ostensivo em Porto Velho, Ji-Paraná e Vilhena, onde o crime organizado atua com mais intensidade com abordagens e ações ostensivas permanentes utilizando equipamentos modernos, procedimentos e estratégia, no combate à criminalidade. “Crime organizado sem arma na mão, não funciona. Todo individuo com arma na mão será enfrentado”, argumentou Braguin.
Respigo
Várias pessoas perderam a vida na BR 364, no “Corredor da Morte”, trecho entre Porto Velho a Vilhena com a aproximadamente 700 km. Em períodos de safras agrícolas (soja, milho, café) a ligação entre Porto Velho e Vilhena movimenta em torno de 2,5 mil veículos de carga/dia+++ O governo federal realizou recentemente licitação para recuperação com 110 quilômetros de duplicação e terceiras pistas nos locais críticos. O trabalho é será terceirizado e está sendo muito criticado, porque a empresa vencedora deverá cobrar pedágio (sete postos), antes mesmo das obras +++ O período de Inverno Amazônico (chuvas durante meses) está chegando ao fim, e já é possível notar que as chuvas estão diminuindo +++ A expectativa é pelo Verão Amazônico (seca durante meses), que terá início no final do mês de maio. E com preocupação, pois em 2024 o período foi prolongado e provocou queimadas, que destruíram pastagens prejudicando a pecuária e a agricultura devido à falta de chuva para o plantio +++ Como o inverno foi muito forte este ano há temor de seca prolongada. O produtor rural (gado e grãos) está temeroso de um período com muitas dificuldades.
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