Publicada em 08/03/2025 às 09h45
O presidente afastado da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, deixou a prisão neste sábado (8), de acordo com a agência de notícias Reuters, com base em informações de veículos sul-coreanos. Ele estava preso desde o dia 15 de janeiro acusado de insurreição.
Na sexta-feira (7), a Justiça da Coreia do Sul havia suspendido o mandado de prisão contra Yoon. Os promotores poderiam recorrer da decisão, na tentativa de manter o presidente preso, mas desistiram, segundo a agência.
Yoon permanece suspenso de suas funções. O caso criminal é separado de seu julgamento de impeachment, no qual o Tribunal Constitucional deve decidir nos próximos dias se o reintegra ou o remove de vez do cargo.
"Antes de mais nada, gostaria de agradecer ao Tribunal Distrital Central pela coragem e determinação em corrigir a ilegalidade", disse Yoon em um comunicado.
Os advogados dele afirmaram que a decisão do tribunal "confirmou que a detenção do presidente foi problemática", chamando a decisão de "início de uma jornada para restaurar o estado de direito".
Lei marcial e prisão
Em dezembro, ele publicou um decreto de lei marcial que restringia direitos civis e fecharia o parlamento, mas a medida foi derrubada horas depois da imposição.
No fim de janeiro, promotores da Coreia do Sul indiciaram o presidente afastado por insurreição, que é uma das poucas acusações criminais das quais um presidente no país não tem imunidade. O crime é punível com prisão perpétua ou morto, embora ninguém tenha sido executado por esse crime em décadas.


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