Publicada em 03/02/2022 às 10h28
Porto Velho, RO – É inegável que 2018 foi no Brasil inteiro o ano do bolsonarismo. Além de eleger seu expoente-mor como regente do Palácio do Planalto, trouxe, junto consigo, uma carrada de adeptos – hoje com vários desgarrados –, inseridos nos mais diveros flancos da vida pública.
Na outra ponta, a esquerda minguou temporariamente e, durante esse período, ficou em stand-by esperando o seu momento de tirar a cabeça do casco de novo.
Como toda a representatividade inevitavelmente passará pelo crivo popular após a ocupação prática em seus respectivos ofícios, natural que haja desgaste.
Com Jair e sua trupe não é diferente.
A alternância da condição de pedrada à vidraça cria novas possibilidades, por vezes trazendo à tona velhos conhecidos do cenário regional.
Os cotejamentos nacionais assanham o lado canhoto do tabuleiro, vez que a ideia, para a grande maioria no polo, é destituir Messias e dar o trono de novo a Lula.
Para outros, esquerdistas menos enfáticos, pouco militantes, meio gourmets, digamos assim, se equilibrando em cima do muro rotineiramente, como o ex-govenador Daniel Pereira (Solidariedade), o projeto de poder é mais pessoal e indelegável.
A tal frente suprapartidaria é pano de fundo para um discurso que visa transitar entre a defesa desenfreada do ex-presidente e críticas excessivas à gestão atual.
O mote é usar a realidade como parâmetro discursivo, e, quando possível, destivar da porradaria retórica lançada pelos eixos da polarização.
O mesmo vale para Vinícius Miguel (Cidadania); Jesualdo Pires (PSB) e Pimenta da Ronônida (PSOL). O trio, assim como Pereira, deve lançar cartas empíricas, entoando prosas sobre seus histórico diretivos evitando, portanto, conflitos prematuros e nescessários.
Paralelamente, arquétipos como Ramon Cujuí, Fátima Cleide, Hermínio Coelho, todos do PT, e Samuel Costa, do PCdoB, lançam as fichas no antibolsonarismo, exaltando Lula e batalhando pelo seu regresso às rédeas da União.
Mais moderados ou incisivos, os denominados progressistas buscam diariamente uma fatia da representação popular e veem no enfraquecimento do outro lado a maior possibilidade dentro dos últimos tempos.
Mas fica a pergunta: afinal, quais as chances práticas da esquerda de Rondônia nas eleições deste ano?
Fica o questionamento à audiência!
Hj tem 2 opções marcos rocha ou marcos rogerio , candidatos apoiados por bolsonaro , o Estado de rondonia nao e de esquerda apesar de ter mideas de esquerda