Publicada em 11/12/2025 às 15h09
Luiza Ambiel afirma que, desde que passou a incluir a produção de conteúdo adulto em sua trajetória profissional, nunca deixou de ser questionada sobre como isso afeta a relação com a filha, hoje com 18 anos. Segundo a atriz e apresentadora, dúvidas chegam de seguidores, pessoas próximas e até de outras criadoras que são mães e buscam entender como conciliar maternidade e exposição pública.
Ela reforça que o conteúdo adulto é apenas uma parte de suas atividades, coexistindo com outros projetos dentro e fora da TV. A conversa com a filha, porém, começou muito antes — ainda nos tempos da Banheira do Gugu e da Playboy, quando precisou explicar por que sua imagem circulava de maneira tão ampla. “Desde novinha eu falava e explicava tudo. Não queria que ela crescesse ouvindo versões dos outros”, afirma.
Quando decidiu entrar também no mercado de conteúdo adulto, manteve a mesma postura: chamou a filha, explicou o que pretendia fazer e perguntou se ela se sentia confortável. “Falei para ela ver o que eu estava fazendo e dizer o que achava. Se não estivesse bem para ela, eu repensaria. Ela sempre foi minha prioridade”, diz.
A jovem reagiu com tranquilidade, entendendo que parte da estrutura que possui hoje — estudar em boas escolas, ter estabilidade e fazer escolhas com calma — vem do esforço profissional da mãe. Luiza lembra que suas trajetórias são opostas: enquanto ela precisou trabalhar para garantir cama e comida aos nove anos, a filha cresceu com apoio, estabilidade familiar e espaço para amadurecer.
Ao longo dos anos, a apresentadora também ensinou a filha a lidar com ataques e tentativas de constrangimento nas redes, quando enviam conteúdos sobre ela. “Hoje ela nem abre. Ela sabe se blindar”, afirma.
Mesmo com múltiplos projetos, incluindo o conteúdo adulto, Luiza diz que seu estilo materno permanece firme. “Sou muito aberta para conversar, mas na criação eu me considero 80% conservadora”, resume.
A atriz reforça que entrar nesse mercado foi, inicialmente, uma forma de retomar o controle de sua própria imagem, já que fotos antigas circulavam sem sua autorização. “No começo eu só queria parar de ver foto minha rodando sem eu ganhar nada. Depois entendi que era também sobre mim e sobre a minha independência”, conclui.



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