Publicada em 28/11/2025 às 10h44
O governo Trump abriu caminho, nesta sexta-feira (28), para a pena de morte para o afegão suspeito de atirar contra dois soldados da Guarda Nacional em Washington D.C., perto da Casa Branca.
A procuradora Jeanine Pirro afirmou à TV americana "Fox News" nesta sexta que o Departamento de Justiça dos EUA vai elevar as acusações contra o afegão para homicídio doloso —quando há intenção de matar— em primeiro grau. Isso ocorre após a morte da soldada Sarah Beckstrom, de 20 anos, na quinta-feira, após não resistir aos ferimentos.
O afegão Rahmanullah Lakanwal, de 29 anos, atirou contra dois soldados americanos em Washington D.C., a poucos metros da Casa Branca, na quarta-feira (leia mais abaixo). O soldado Andrew Wolfe, de 24 anos, e Lakanwal estão internados em estado crítico.
O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou em setembro um decreto que instituiu a pena de morte para crimes como homicídio em Washington D.C. À época, os EUA estavam nas primeiras semanas da intervenção federal na segurança da capital. A pena de morte em Washington D.C. pode enfrentar obstáculos jurídicos, porém ainda não se sabe se esse será o caso para Lakanwal.
Ainda segundo Pirro, "mais acusações contra o afegão virão" conforme a investigação avançar. Até o momento, o Departamento de Justiça americano havia dito que o suspeito enfrentaria três acusações de agressão com intenção de matar enquanto armado e três acusações de posse de arma de fogo durante um crime violento.
Ainda na quinta-feira, a procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, afirmou que buscaria a pena de morte para Lakanwal caso os soldados baleados morressem. Bondi disse o afegão deve enfrentar acusações de terrorismo, que prevê pena mínima de prisão perpétua.



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