Publicada em 28/10/2025 às 10h53
As equipes que buscam os corpos de reféns israelenses na Faixa de Gaza começaram a utilizar retroescavadeiras nos trabalhos que estão sendo realizados em Khan Younis, no sul do território, nesta segunda-feira (27).
O uso de equipamentos pesados é necessário para encontrar os restos mortais de 12 reféns israelenses ainda permanecem em Gaza, e acredita-se que alguns deles estejam sob os escombros deste local onde as buscas estão concentradas.
Nesta segunda, o grupo terrorista Hamas anunciou que irá entregar os restos mortais de mais um refém ao governo de Israel. Até o momento, 15 dos 28 corpos foram devolvidos.
Palestinos assistem a escavadeiras cavando buraco em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, em busca de corpos de reféns israelenses em 26 de outubro de 2025. — Foto: AP Photo/Jehad Alshrafi
A última entrega de corpos de reféns havia ocorrido na última terça-feira (21). Israel pressiona pela rápida entrega dos cadáveres restantes.
Neste domingo (26), um porta-voz do governo israelense acusou o Hamas de saber onde estão os corpos, que pertencem a pessoas que foram mortas no cativeiro durante a guerra ou já foram levadas sem vida durante o ataque terrorista de 7 de outubro de 2023, quando membros do Hamas invadiram o sul de Israel e mataram mais de 1.200 e levaram 251 como reféns.
Israel afirmou, nesta segunda-feira, que permitiu que uma equipe composta por funcionários da Cruz Vermelha, socorristas egípcios e um membro do Hamas buscasse os corpos de reféns mortos em Gaza.
“A Cruz Vermelha, a equipe técnica egípcia e uma pessoa do Hamas receberam permissão para entrar além da posição da Linha Amarela do (Exército israelense) em Gaza, sob estreita supervisão do (Exército israelense), para identificar a localização dos nossos reféns”, disse a porta-voz do governo israelense, Shosh Bedrosian, a jornalistas.
Um porta-voz da Cruz Vermelha também confirmou que integra a equipe de busca por corpos de reféns.
Pelo acordo mediado pelos Estados Unidos entre Israel e Hamas, que tem como objetivo encerrar a guerra de dois anos em Gaza, o Hamas concordou em libertar os 20 reféns sobreviventes restantes e 28 reféns mortos em troca da libertação por Israel de quase 2.000 prisioneiros e detidos palestinos.



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