Publicada em 22/09/2025 às 10h08
Uma avalanche de países tradicionalmente aliados de Israel avaliza a Palestina como Estado nesta Assembleia Geral que comemora os 80 anos de criação da ONU.
Trata-se de uma guinada, no mínimo simbólica, para desafiar o governo de extrema direita de Benjamin Netanyahu e isolá-lo no cenário internacional, diante da ofensiva desastrosa em Gaza.
O reconhecimento do Reino Unido e da França — que deverá ratificar hoje a posição — tem peso significativo como membros do Conselho de Segurança e reforça também o isolamento dos EUA, que serão o único país com poder de veto no organismo a apoiar Israel.
A Assembleia Geral começa nesta terça-feira (23) com o reconhecimento de pelo menos 145 de seus 193 membros ao Estado da Palestina, embora a delegação tenha sido barrada pelo governo americano e participará por videoconferência.
A empreitada conjunta de países como Reino Unido, França, Canadá, Austrália, Portugal e outros mais tenta também forçar Israel a retomar, pela via diplomática, as negociações para a solução de dois Estados.
Se depender de Netanyahu, isso não acontecerá. Sustentado por parceiros extremistas, o premiê israelense reagiu com uma categórica rejeição à



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