Publicada em 06/08/2025 às 09h25
A extrema-direita vai às ruas contra o Brasil
CARO LEITOR, a extrema-direita não foi às ruas no domingo (3) em defesa da soberania e da pátria. A manifestação é contra o Brasil e os brasileiros por defender o entreguismo, a vassalagem e a rendição a um país estrangeiro. E pior, alguns políticos rondonienses estão nessa mesma barca. Os cidadãos que defendem “Deus, Pátria e Família” são os mesmos que defendem a revisão do Regime Militar que impôs um período de censura, prisões ilegais, tortura, assassinatos de opositores, fechamento de casas legislativas, cassação de mandatos de parlamentares, prefeitos e governadores, bem como indicação de senadores e governadores biônicos. As imagens da manifestação de domingo (3) promovida pela extrema-direita brasileira revelaram patriotas fantasiados com o boné “Make America Great Again”, cartazes de agradecimento ao presidente Donald Trump (Republicanos) pela taxação de produtos brasileiros e trajando camisas e bandeiras dos EUA, a potência econômica e militar que ameaça a economia do Brasil, fechamento de empresas, desemprego e ataque direto ao nosso agronegócio. Infelizmente, não adianta recorrer aos argumentos básicos para extremistas de direita no sentido de mostrar o absurdo do cenário político. O slogan pra valer é “Bolsonaro acima de todos, Brasil abaixo de tudo”.
Frenesi
O descompensado deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o alienado senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), não conseguem disfarçar seu frenesi em vídeos cada vez mais delirantes pedindo sanções dos EUA ao Brasil.
Força
Eduardo Bolsonaro e Flávio Bolsonaro (PL-RJ), com o consentimento do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), imploram sem disfarce por um ato de força dos EUA contra o país em que nasceram e no qual exercem mandatos eletivos com o mote de “livra meu papai da cadeia”. Flávio chegou a sugerir o uso de bombas atômicas.
Pesquisa
Uma pesquisa Datafolha revelou que 61% dos brasileiros não votariam em um candidato que defendesse anistia para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ). Os efeitos já apareceram. Os governadores Ronaldo Caiado (UB-GO), Romeu Zema (Novo-MG), Ratinho Junior (PSD-PR) e Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) não apareceram nas manifestações de domingo (3). Todos estão desorientados.
Leite
Em publicação nas redes sociais, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD-RS), afirmou que recebeu "com desânimo" a determinação de prisão domiciliar de Jair Bolsonaro (PL-RJ). O governador gaúcho classificou a situação como "cabo de guerra jurídico-político" e voltou a criticar a polarização. Leite é uma vergonha quando comparado a biografia dos ex-governadores gaúchos.
Cavou
Ninguém é obrigado a concordar com as medidas cautelares do ministro Alexandre de Moraes do STF contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) de não usar redes sociais de terceiros para se comunicar como fez nas manifestações do domingo (3), mas se Bolsonaro sabia das medidas, por que cavou a sua prisão domiciliar?
Assalto
A Mesa Diretora do Senado da Câmara dos Deputados foi tomada de assalto pela extrema-direita na volta do recesso parlamentar. A obstrução impede as instituições democráticas de funcionar e votar a isenção do imposto de renda de quem recebe até R$ 5 mil, taxação dos super-ricos e o fim da escala 6x1.
Desrespeitam
A tomada de assalto pela extrema-direita da Mesa Diretora do Senado e da Câmara dos Deputados impediu o funcionamento do Congresso Nacional, diz muito sobre o 8 de janeiro de 2023. Eles desrespeitam as leis, as regras e se queixam quando são punidos.
Participaram
Os senadores Marcos Rogério (PL-Ji-Paraná), Jaime Bagattoli (PL-Vilhena) e o deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL-Porto Velho) participaram da ocupação da Mesa Diretora do Senado e da Câmara dos Deputados e da obstrução dos trabalhos no retorno do recesso parlamentar. A ação prejudica a votação de pautas importantes como a isenção do imposto de renda, taxação dos super-ricos e o fim da escala 6x1.
Flerta
O deputado federal Maurício Carvalho e a deputada federal Cristiane Lopes, ambos do União Brasil – Porto Velho, fizeram postagens nas redes sociais comemorando o número de assinaturas dos senadores pelo impeachment do ministro Alexandre de Moraes do STF. Maurício e Cristiane flertam com a extrema-direita para se manterem vivos politicamente em Rondônia, mas votam com o governo do presidente Lula (PT-SP) na Câmara dos Deputados Federais.
Subiram
Os deputados federais Fernando Máximo (UB-Porto Velho) e Lúcio Mosquini (MDB-Jaru), até o fechamento da coluna, não subiram vídeos e postagens nas redes sociais em relação à ocupação da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados promovida por parlamentares da extrema-direita exigindo que seja pautado o projeto de pedido de anistia dos envolvidos no 8 de janeiro.
Rifado
Falando em Máximo, o deputado federal Fernando Máximo (União Brasil-Porto Velho) alardeia nos quatro cantos de Rondônia a sua pré-candidatura a governador. Entretanto, Máximo não tem controle partidário para assegurar a sua postulação e pode ser rifado como foi pelo deputado federal Maurício Carvalho e sua irmã, a ex-deputada Mariana Carvalho, ambos do União Brasil – Porto Velho, nas eleições municipais de 2024 em Porto Velho.
Trabalhos
Ontem (5), a Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE-RO) retomou oficialmente os trabalhos após o recesso parlamentar. A sessão ordinária foi aberta pelo presidente da Casa de Leis, deputado estadual Alex Redano (Republicanos-Ariquemes), e transformada em Comissão Geral para receber o governador de Rondônia, coronel Marcos Rocha (União Brasil).
Reforçou
Na abertura dos trabalhos legislativos da ALE-RO, o governador coronel Marcos Rocha (UB-Porto Velho) reforçou o seu compromisso com o crescimento econômico de Rondônia, o esforço para melhorar o atendimento em saúde, bem como promover avanços na educação e na segurança pública. Além disso, defendeu a harmonia entre os poderes.
Destacou
O presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE-RO), deputado estadual Alex Redano (Republicanos-Ariquemes), no retorno dos trabalhos legislativos, destacou o espírito democrático e o bom relacionamento institucional entre os Poderes.
Comemorou
No retorno dos trabalhos legislativos, o deputado estadual Alan Queiroz (Podemos-Porto Velho) comemorou a materialização da sua indicação parlamentar 546/23, datada de 20 de abril de 2023, defendendo a criação da Habilitação Social, que resultou numa ação conjunta entre a Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (SEAS) e o Departamento Estadual de Trânsito de Rondônia (Detran/RO).
Rezende
O secretário-chefe da Casa Civil, Elias Rezende, acompanhou o governador Coronel Marcos Rocha (UB-Porto Velho) no retorno dos trabalhos legislativos da ALE-RO. O homem está em alta mediante o assédio de deputados estaduais, jornalistas, prefeitos, vereadores e lideranças políticas.
Confirmou
O deputado estadual delegado Rodrigo Camargo (Republicanos-Ariquemes), no retorno dos trabalhos legislativos da ALE-RO, confirmou à coluna a disposição de concorrer a uma vaga ao Senado nas eleições do próximo ano pelo Podemos do prefeito Léo Moraes (Podemos-Porto Velho).
Recepcionará
Falando em Moraes, o prefeito Léo Moraes (Podemos-Porto Velho) recepcionará o presidente Lula (PT-SP) na sexta-feira (8) para assinatura de R$ 32 milhões em convênio entre o Governo Federal e a Prefeitura de Porto Velho para serem investidos na saúde da capital.
Saúde
Segundo o prefeito Léo Moraes (Podemos-Porto Velho), o recurso da saúde na ordem de 38 milhões do Governo Federal oriundos do Novo PAC, possibilitará a construção de uma policlínica, uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS), compra de quatro ambulâncias para o SAMU, assinatura da ordem de compra do Hospital Universitário e a modernização das unidades já existentes, que passarão a contar com serviços como telemedicina.
Paroca
O vereador Zé Paroca (Avante-Porto Velho), no mês de conscientização, prevenção e combate ao câncer de pulmão, anunciou pelas suas redes sociais o “Agosto Branco” no Hospital do Amor, com mutirão de exames para pessoas a partir de 50 anos, fumantes e quem parou de fumar nos últimos 15 anos.
Sério
Falando sério, o 8 de janeiro foi um ataque às instituições e à democracia brasileira. Colocaram carro-bomba ao lado do aeroporto. Depois planejaram o assassinato de quem ganhou a eleição e de um ministro da Suprema Corte, agora tomam de assalto a Mesa Diretora do Senado e da Câmara dos Deputados.
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