Publicada em 17/07/2025 às 15h26
Mesmo após mais de três décadas do assassinato brutal de Daniella Perez, o ator Raul Gazolla continua profundamente marcado pela tragédia. Em entrevista à revista Veja, divulgada nesta quarta-feira (16), o artista relembrou a dor que carrega desde 1992 e revelou que se sentiu aliviado com a morte de Guilherme Pádua, condenado pelo crime. Com informações do site Alô Alô Bahia.
“Eu agradeci ao universo e disse: ‘poxa, o mundo respira melhor hoje. Partiu alguém que nem deveria ter nascido’”, afirmou Gazolla, ao comentar a morte de Pádua, ocorrida em novembro de 2022. O ator também ressaltou que só recentemente viu um sorriso em Glória Perez, mãe de Daniella, evidenciando o impacto duradouro do crime. “O pai da Dani não conseguiu carregar essa dor, sucumbiu e morreu de tristeza. Um pai não pode perder uma filha”, desabafou.
Durante a conversa, Gazolla defendeu que crimes como o cometido por Pádua não devem ser tratados com brandura. Embora não seja a favor da pena de morte como política, o ator defendeu que criminosos com grau elevado de psicopatia deveriam cumprir prisão perpétua. “Assassinos como ele não podem conviver na sociedade. Acredito que se elimina um perigo da sociedade quando se condena um assassino confesso”, disse.
Ele ainda foi além: “Sou a favor da pena de morte para os psicopatas que cometeram assassinatos de muita crueldade. Se possível, que não respirem mais o mesmo ar que a gente respira.”
Relembre o caso
Daniella Perez foi assassinada no dia 28 de dezembro de 1992, aos 22 anos, vítima de uma emboscada armada por seu colega de elenco Guilherme Pádua e a namorada dele, Paula Thomaz. A jovem atriz, filha da autora Glória Perez, foi morta com 18 golpes de punhal. Na época, ela era uma das protagonistas da novela De Corpo e Alma, da TV Globo, e namorava Raul Gazolla.



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