Publicada em 16/06/2025 às 10h54
"Acho que está na hora de um acordo, vamos ver o que acontece. Às vezes, eles [Irã e Israel] têm que lutar, mas vamos ver o que acontece", falou o presidente norte-americano.
Trump disse que não iria responder se pediu ao governo de Benjamin Netanyahu para suspender os ataques, e afirmou que os EUA continuarão a apoiar a defesa do aliado.
As falas de Trump ocorreram enquanto o presidente americano deixava a Casa Branca para embarcar para o Canadá, onde participará da cúpula do G7.
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Mais cedo, o presidente americano havia dito que seu país poderia se envolver no conflito, mas que, até o momento, não o havia feito.
"Não estamos envolvidos nisso. É possível que possamos nos envolver. Mas, neste momento, não estamos envolvidos", disse Trump à ABC News.
Questionado sobre a possibilidade de um prazo para que o Irã retome as negociações nucleares, Trump respondeu que não há prazo, mas que os países estão conversando. "Gostariam de fazer um acordo. Algo assim tinha que acontecer", disse.
Neste domingo (15), Irã e Israel trocaram novos ataques. O Ministério da Saúde iraniano disse que o país registrou 224 mortos desde o início do conflito. O governo israelense confirmou a morte de 13 pessoas no país.
O Irã avisou aos mediadores Catar e Omã que não negociará um cessar-fogo enquanto estiver sob ataque de Israel, segundo a agência Reuters, citando uma autoridade que acompanha as negociações.
De acordo com o relato, o Irã informou que só negociará seriamente quando "concluir sua resposta aos ataques preventivos israelenses".
Omã mediou, nos últimos meses, as negociações nucleares entre os Estados Unidos e o Irã. A rodada mais recente foi cancelada após Israel começar uma ofensiva contra Teerã. Já o Catar desempenhou o papel de intermediador entre Israel e Irã no passado.
Omã e Catar mantêm boas relações tanto com Irã e EUA, e também se comunicam diretamente com Israel.
Segundo a Reuters, os governos do Irã, do Catar e de Omã foram questionados sobre o relato, mas não responderam.



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