Publicada em 29/05/2025 às 10h26
A China criticou nesta quinta-feira (29) o plano dos Estados Unidos para revogar vistos para grupos de estudantes chineses. Pequim disse se opor firmemente à medida, anunciada na quarta (28) pelo secretário de Estado americano, Marco Rubio.
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Mao Ning, disse que os EUA usaram ideologia e segurança nacional como “pretexto” para a decisão, que prejudica os direitos e interesses legítimos dos estudantes chineses.
O Ministério chinês pediu também que os EUA adotem uma postura mais construtiva em prol de relações bilaterais estáveis. Segundo o ministério, a China apresentou um protesto formal ao plano.
O governo de Donald Trump vai começar a cancelar os vistos de estudantes chineses, segundo declaração do secretário de Estado, Marco Rubio, festa nesta quarta-feira (28).
Revogação de vistos de estudantes chineses
O governo de Donald Trump vai começar a cancelar os vistos de estudantes chineses, segundo declaração do secretário de Estado, Marco Rubio, festa nesta quarta-feira (28).
"O Departamento de Estado trabalhará com o Departamento de Segurança Interna para revogar agressivamente os vistos de estudantes chineses", disse ele.
De acordo com Rubio, parte dos impactados inclui alunos que possuem ligação com o Partido Comunista Chinês e aqueles que estudam em 'áreas críticas'. O secretário não especificou quais cursos entram no que a administração classifica como crítico.
Segundo a Reuters, o número de estudantes internacionais chineses nos EUA caiu para cerca de 277.000 em 2024, em comparação com o pico de aproximadamente 370.000 em 2019. O movimento foi impulsionado, em parte, pelo aumento das tensões entre as duas maiores economias do mundo e pela maior vigilância do governo dos EUA sobre alguns estudantes chineses.
Além da medida que afeta os estudantes, os departamentos americanos também vão passar a revisar os critérios de concessão de vistos para aumentar o rigor na análise de todas as futuras solicitações de viajantes da China e de Hong Kong.
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