A denúncia foi feita durante o discurso de Netanyahu na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), transmitido a partir de Jerusalém.
Netanyahu apresentou um mapa que, de acordo com o chefe do Governo israelita, confirma a existência de um "depósito de armas secretas" nos subúrbios da capital libanesa, um reduto xiita e que está perto do Aeroporto Internacional de Beirute.
As Forças Armadas de Israel identificaram mísseis de precisão, prosseguiu Netanyahu, em discurso citado pela agência France-Presse (AFP).
O primeiro-ministro de Israel disse recear uma "nova tragédia" em Beirute, com contornos semelhantes aos da explosão no porto da cidade, em 04 de agosto, que provocou a morte a mais de 190 pessoas e feriu mais de 6.500.
Zonas inteiras da capital foram devastadas e mais de 85.000 instalações, incluindo habitações, hospitais e escolas, ficaram danificadas.
Enquanto discursava para os restantes Estados-membros da ONU, Netanyahu especificou que o armamento do Hezbollah estava a "um metro" de uma "empresa de gás" e a cerca de 50 metros "de uma bomba de gasolina".
O primeiro-ministro israelita aproveitou para dizer que tanto o Irão como o Hezbollah vão colocar os libaneses "em grave perigo deliberadamente".
Israel e o Líbano estão, tecnicamente, em guerra. A fronteira comum a ambos os países é patrulhada por uma força destacada das Nações Unidas. Os incidentes entre os dois lados são esporádicos.
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