Por Assessoria
Publicada em 18/01/2020 às 10h51
A presença das emissoras de rádios comunitárias, nas comunidades mais distantes dos grandes centros onde na realidade predomina o agronegócio, com destaque para agroindústrias familiares, pequenos e médios produtores rurais e agrovilas, nas fronteiras que na maioria das vezes são invadidas pela potência das emissoras dos países vizinhos, se revestem de uma importância fundamental, até por uma questão de segurança.
Os governos de Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, por se tratar de informações para as comunidades, que geram riquezas e benefícios sociais, oferecem a essas emissoras um tratamento diferenciado, uma vez que por se tratar de emissoras comunitárias, estão impedidas de emitir notas fiscais. Contudo, as assessorias de imprensa principalmente das secretarias de agriculturas que geram matérias e até programas regionais com informações voltadas para esse público.
Em Rondônia, nas regiões de fronteiras, as emissoras bolivianas são muita mais ouvidas do que as próprias emissoras locais pela ausência de programações e informações sobre saúde, educação, agricultura e outras geradas na capital Porto Velho pelo Poder Executivo. É um nicho em Rondônia composto por 45 emissoras comunitárias de Cabixi a Extrema, que deixam de prestar bons serviços as suas comunidades e para o Estado.
Num lance de aproveitamento deste vasto potencial informativo a secretária de Agricultura (Seagri) que tem mão de obra qualificada pode perfeitamente a custo praticamente zero, incrementar um projeto com plano para divulgar as ações do agronegócio e de outras ações do governo. Com certeza os resultados serão positivos desde que sejam um trabalho realizado com isenção e profissionalismo.