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OPINIÃO

Eleições 2022 – Léo Moraes fica dois anos sem mandato; Cassol é o grande derrotado do pleito; bolsonarismo subestimado; e União Brasil nova superpotência em Rondônia

Publicada em 03/10/2022 às 11:07

Porto Velho, RO – O abrir das urnas em Rondônia trouxe inúmeras surpresas no estado, especialmente a quem se habituou a garimpar os mesmos resultados de sempre.

Infelizmente para Léo Moraes, do Podemos, sua aventura política rumo ao Palácio Rio Madeira lhe custará dois anos de estagnação eletiva, o que não significa, necessariamente, afastamento pleno da vida pública.

Dos mais de 850 mil votos válidos, Moraes alcançou apenas 119.583, chegando a 14,06% do total. Isto representa quase duzentos mil votos de diferença para o segundo colocado, o senador Marcos Rogério, do PL (34,05%).

Rogério, por sua vez, terminou a etapa com distância ínfima do xará Marcos Rocha (38,88%), do União Brasil. São 15.621 votos os separando.

Segundo turno

Apesar do revés, tanto o deputado federal quanto Daniel Pereira, do Solidariedade (9,57%), com seus 81.421 votos, podem desequilibrar de vez a peleja travada entre os Marcos.

Pelas declarações no debate, dificilmente Pereira daria a mão a Rocha; lado outro, para Moraes seria “mais fácil”, vez que Rogério, como ele próprio disse, atacou sua família – e vice-versa –, o “calcanhar de Aquiles” do ainda membro da Câmara dos Deputados.

Nesta senda, com inteligência logística, e ainda obrigado a “combinar com os Russos”, leia-se Hildon Chaves, do PSDB, a campanha do União Brasil deveria enveredar esforços hercúleos para trazê-lo.

Há graves problemas no setor de Segurança Pública, por exemplo, onde Moraes diz ser conhecedor, desenhando-se como profundo especialista capaz de resolver tais gargalos com suas conexões.

Por que não?


Cassol é o grande perdedor das eleiçõe em 2022 / Reprodução

O grande perdedor

Paralelamente, e sobre outro assunto, o grande derrotado das eleições de 2022, em termos microrregionais, é, inegavelmente, o ex-governador Ivo Cassol, do Progressistas.

Cassol em vez de manter a aliança quase formada com Léo Moraes deixou o Narciso de seu sobrenome falar mais alto e apostou de novo em si mesmo, ainda que “sangrando” em decorrência das decisões judiciais desfavoráveis.

Desistiu antes de ser “tombado” pelo Supremo (STF) e aí abraçou as candidaturas da irmã, Jaqueline Cassol, da mesma legenda; e do genro, Francisco Raposo Júnior, ou Júnior Raposo, como é conhecido.

A dupla foi à bancarrota.

E, para piorar o pesadelo da família Cassol, o marido de Jaqueline, Luiz Paulo, não chegou a fazer sequer 4 mil votos para deputado estadual.

Uma hecatombe política que sacramenta de vez a fama envolta a Ivo: seu “dedo podre” continua invicto, a exemplo do passado recente quando apoiou DJ Maluco; Ivan da Saga; o próprio João Cahúlla; e sua esposa Ivone ao Senado.


Mariana tentou flertar com o bolsonarismo, mas foi "obliterada" pela força do agronegócio / Reprodução

Bolsonarismo subestimado

A força do bolsonarismo foi subestimada no Brasil inteiro, inclusive em Rondônia. Apesar de o presidente da República Jair Bolsonaro, do PL, não ter encerrado como queria, ou seja, com 60% dos votos, imponto vitória logo no primeiro turno sobre Lula, do PT, e os demais adversários, suas apostas para o Congresso foram praticamente todas fechadas positivamente.

Mariana Carvalho, inclusive, largou o mandato de deputada federal – e o tucanato –, para concorrer ao Senado da República pelo Republicanos. Travestiu-se de bolsonarista, usou verde e amarelo, por vezes parecendo o famigerado Véio da Havan, mas ainda assim foi “obliterada” pela força silenciosa do agronegócio rondoniense, que veio fulminante a partir do levantamento dos votos ao longo da BR-364.

Enquanto Porto Velho liderava o cotejamento de dados, Mariana imperou como rainha; da Região Central ao Cone Sul, fora destronada por Jaime Bagattolli, do PL, apoiador de fato do presidente desde 2018 quando surgiu para a política regional, quase batendo Confúcio Moura, do MDB, à época.


Deputados do União Brasil: acima, os federais; abaixo, estaduais / Reprodução

União Brasil superpotência

A junção do DEM com o PSL fez surgir o União Brasil. Testado nas urnas, a legenda conseguiu o feito de levar a Brasília quatro nomes.

São eles: Fernando Máximo; Maurício Carvalho; Cristiane Lopes; e Lebrão.

Todos são deputados federais. E todos são do União Brasil, reforçando a energia devastadora da nova sigla na unidade federativa.

Para Assembleia (ALE/RO), cinco se tornaram parlamentares estaduais através da agremiação. Ieda Chaves; Cironé Deiró (reeleito); Ezequiel Neiva (reeleito); Gislaine Lebrinha; e Rosângela Donadon. Isto sem contar que Marcos Rocha pode ser reconduzido ao cargo de governador do Estado de Rondônia; neste panorama, o partido sairia ainda mais forte. 

No fim, 2022 deixa uma grande lição sobre soberba, narcisismo político e especialmente subestimação de adversários.

Fonte: Rondoniadinamica

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