Publicada em 17/12/2025 às 15h57
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, negou que tenha intenção de atacar a Europa e chamou a preocupação de "histeria" em pronunciamento nesta quarta-feira (17).
"No Ocidente falam em se preparar para uma grande guerra, e o nível de histeria está aumentando. As declarações sobre uma ameaça russa são mentiras. Buscamos cooperação mútua com os Estados Unidos e os Estados europeus", afirmou o russo em um evento do Ministério da Defesa.
O ministro da Defesa russo, Andrei Belousov, também criticou os líderes europeus e, ao falar sobre o avanço de suas tropas no território ucraniano, disse que "a Europa está prolongando o conflito" e que, por isso, a "ação militar deve continuar até 2026".
Putin também falou sobre as negociações de paz com a Ucrânia. Não revelou o que achou das novas propostas dos EUA, mas garantiu que não abrirá mão dos objetivos que deram início à guerra na Ucrânia, que ele chama de "operação militar especial" desde a invasão do país vizinho em 2022:
"Todos esperavam destruir a Rússia em pouco tempo, que a despedaçassem. Os porquinhos europeus imediatamente se uniram aos esforços da administração anterior dos EUA buscando lucrar com o colapso do nosso país, recuperar o que havia sido perdido em períodos históricos anteriores, vingar-se. Como ficou óbvio para todos, todas essas tentativas e planos destrutivos contra a Rússia fracassaram completamente. Os objetivos da operação militar especial serão alcançados. A Rússia libertará seu território por meios militares se a Ucrânia e seus líderes abandonarem o diálogo".
Belousov ainda rebateu as acusações e afirmou acreditar que é a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) que busca guerra:
"O aumento do orçamento militar da Otan mostra que ela está se preparando para um conflito com a Rússia".



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