Publicada em 18/08/2025 às 15h27
PORTO VELHO (RO) - Em artigo publicado ontem, 17/08, o senador Confúcio Moura afirmou que o número atual de partidos políticos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) representa um desafio para a governabilidade. Segundo ele, são 29 siglas ativas no país, quantidade considerada excessiva para a formação de consensos no Congresso Nacional.
O parlamentar relembrou sua experiência como deputado durante os governos de Fernando Henrique Cardoso e na primeira metade do primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. Ele citou que, desde a gestão de Eduardo Cunha na presidência da Câmara, a relação entre Executivo e Legislativo passou por mudanças significativas. “Será que estamos politicamente prontos para um parlamentarismo de fato? E mais — com esse tanto de partido, será que algum deputado ou senador conseguiria ser primeiro-ministro e montar uma maioria para governar o Brasil? Eu, sinceramente, acho que não.”
Confúcio também mencionou que, em sua avaliação, sete partidos seriam suficientes para o equilíbrio do sistema político. Para ele, a ampliação do Congresso ao longo dos anos fortaleceu o Legislativo a ponto de dificultar a formação de uma base de apoio coesa para o governo federal.
Outro ponto destacado foi o papel das emendas parlamentares, que, segundo Moura, tornaram-se centrais nas negociações políticas. Ele apontou que essa prática não se restringe ao Congresso, mas se expandiu para Assembleias Legislativas e Câmaras de Vereadores, influenciando a dinâmica política em diferentes esferas do poder.



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