Publicada em 09/07/2025 às 08h40
O projeto “Enxergando com Amor”, idealizado pelo deputado Dr. Fernando Máximo, já transformou a vida de milhares de crianças em Rondônia e vem ganhando cada vez mais proporção. Somente neste ano, cerca de 16 mil alunos das redes pública estadual e municipal passaram por avaliação, exames oftalmológicos e receberam óculos com o grau adequado, podendo inclusive escolher a armação e a cor. A iniciativa é uma política pública inclusiva que promove a saúde ocular na infância e contribui diretamente para o rendimento escolar.
“A necessidade do uso de óculos por crianças no nosso país triplicou nos últimos cinco anos. Há especialistas que atribuem isso ao uso excessivo de telas. Para se ter uma noção, hoje, duas em cada dez crianças da rede pública de ensino no Brasil apresentam problemas de visão. Um estudo mostra que, das 21 mil crianças com problemas oculares avaliadas, pelo menos 18 mil não utilizavam óculos. Além disso, 85% das crianças em escolas públicas que necessitam de óculos não os possuem, porque não fizeram consulta e, por isso, não têm diagnóstico, possivelmente porque os pais não têm condições financeiras de pagar pelos exames e pelos óculos”, analisa o deputado federal Dr. Fernando Máximo.
A professora Luciana Vivian, de Alta Floresta D’Oeste, sentiu os efeitos do projeto na escola em que atua, uma vez que as crianças acometidas por alguma patologia ocular conseguiram melhorar o rendimento escolar após o diagnóstico e com o uso contínuo dos óculos em sala de aula. “Gostaria de parabenizar este projeto do Dr. Fernando Máximo. Ele realmente é muito bom”, avalia a docente.
Patrícia da Silva, de Vilhena, mãe da aluna Maria Eduarda, conta que ficou surpresa ao descobrir a necessidade que a filha tinha de usar óculos, diagnosticada por meio da implantação do projeto do Dr. Fernando Máximo na escola em que a menina estuda. “A gente nem imaginava que ela tinha algum problema ocular, e esses óculos vão ser muito importantes para nós”, declarou.
Com a expansão dessa política pública para os pequenos municípios, a expectativa é de que os problemas de visão sejam mitigados a médio e longo prazo, gerando, inclusive, economicidade para a Administração Pública. “Temos várias pesquisas científicas, nacionais e internacionais, mostrando que crianças com problemas visuais que não são corrigidos com o uso de óculos tendem a ter dificuldades futuras, pois o desempenho escolar é prejudicado. Essas crianças enfrentam hoje um problema de saúde pública que, se não tratado, pode se tornar um agravamento social, financeiro e econômico, tanto para o Estado quanto para essas famílias”, completou o congressista.
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