Publicada em 28/07/2025 às 08h24
POR QUE AINDA NÃO HÁ DECISÕES QUE REPONHAM A JUSTIÇA PARA FAMÍLIAS DAS ÁREAS CRIADAS COM TANTAS IRREGULARIDADES?
Foi uma CPI arrasadora. Demonstrou, com provas cabais, com todas as letras e documentos; com todas as certezas, que a criação das áreas de preservação em Rondônia, na 25ª hora do governo Confúcio Moura, o foram eivadas de irregularidades e ilegalidades. Basta ler arte do relatório final. Basta se analisar inúmeros depoimentos, como servidores que assinaram documentos autorizando a criação das áreas sem jamais ter posto os pés nelas: sobre outro que assinou dizendo que só o fez porque o chefe mandou; tudo feito sem as exigidas audiências públicas e sem um só centavo de indenizações, como exige a legislação. Cada depoimento era de arrepiar. Os componentes da Comissão, presidida pelo deputado Alex Redano, ficaram impressionados com tudo o que descobriram, durante a realização das oitivas.
O relatório final foi lido na sessão de 16 de abril, com a presença de todos os parlamentares que atuaram na CPI. Além de Redano, o vice-presidente Jean Oliveira; o relator Pedro Fernandes; e os membros Delegado Lucas Torres, Cirone Deiró e Dra. Taíssa Sousa. Ou seja, há cerca de 100 dias. Logo depois , o relatório, com todas as denúncias, foi encaminhado ao Ministério Púbico e ao Judiciário. O desembargador Raduan Miguel criou uma estrutura em busca de conciliação, com a convocação de vários juízes substitutos. Mas, do MP, ao menos até agora, não se soube de nenhum posicionamento.
Como está a situação das centenas de famílias, ameaçadas de perder tudo o que conquistaram durante uma vida inteira, em áreas como a Reserva Jacy Paraná e do Soldado da Borracha? Embora haja agora uma tênue, pequena, quase invisível esperança, graças à pressão contrária às ações do Ministério do Meio Ambiente, CMBio, Força Nacional, Polícia Federal e outros organismos, a verdade é que muito pouco mudou. O terror continua nos olhos de todos e o medo de ser o próximo a perder tudo, deixa os produtores e suas famílias, que vivem nessas regiões sob constante pânico.
Nesta semana, novos ataques. Pessoas perseguidas, que perderam até seus CPFs, o que os torna quase como cidadãos inexistentes; ameaças de todos os tipos e perseguições e, ainda, aviso de que se alguém fizer alguma queimada, imediatamente sofrerá punições graves. Toda esta gente tão injustiçada, espera que, finalmente, a Justiça as alcance. E que as conclusões da CPI, que demonstraram claramente o quanto foi feito de irregular para a criação das áreas de Preservação, sirvam para repor a verdade e dar a todos os que eles merecem: a terra conquistada com tanto suor.
SUCESSÃO ESTADUAL AINDA TEM OS MESMOS PERSONAGENS, MAS PODEM APARECER SURPRESAS NA RETA FINAL
Como anda o quadro da sucessão estadual, neste momento? Rem muita conversa, muita troca de figurinha, mas, de definitivo, muito pouco. Dois nomes já estão no trecho, em pré-campanha. O ex-prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, está andando. E andando muito. E conversando. Adailton Fúria, o prefeito de Cacoal (considerada uma das dez melhores cidades para se viver na região norte) também já fala como pré-candidato. Só abriria mão para apoiar Ivo Cassol, que ainda não se sabe se poderá ou não concorrer em 2026. Outro nome que está em todas as relações como quentíssimo para concorrer ao Governo é o de Marcos Rogério. Falta muito pouco para que ele bata o martelo e a inicie o que todos já consideram como certo: sua candidatura à sucesso de Marcos Rocha.
E Sérgio Gonçalves? Ele continua se dizendo candidato à reeleição, já que deve assumir em abril do ano que vem, caso o Governador confirme que entrará na briga por uma das duas cadeiras ao Senado. O enfrentamento entre ambos pode prejudicar os planos dos dois e ninguém pode prever como esta história terminará. Rocha é um nome fortíssimo ao Senado e, se decidir não concorrer, seria muito negativo para ele e para grande número de rondonienses, que torcem para que ele vá para o Congresso.
Há ainda uma possível surpresa a caminho. O deputado federal Fernando Máximo, que estava inicialmente planejando uma candidatura ao Senado, tem sido instado Rondônia afora para concorrer ao Governo. Se a eleição fosse hoje, é isto que ele faria. Mas há ainda um longo caminho pela frente, antes que a decisão final seja tomada. Outra surpresa pode vir de Rolim de Moura, caso a minirreforma eleitoral seja aprovada. Daí, Ivo Cassol estará no páreo.
RONDÔNIA DÁ SALTO NA ECONOMIA E TEM SEGUNDO MAIOR CRESCIMENTO DO PIB DO PAÍS
Ah, Rondônia! Enquanto vários estados brasileiros estão muito preocupados com a sobretaxação das nossas exportações, pelo governo americano, por aqui, ainda nadamos de braçada, até porque o mercado dos Estados Unidos representa apenas 5 por cento das nossas vendas ao exterior. As boas notícias na economia não param. Agora, Rondônia subiu do terceiro para o segundo lugar no país, em relação ao crescimento do PIB projetado para 2025. Podemos superar os 5,5 por cento, muito acima dos índices nacionais. O que isso significa? Ora, que a economia do Estado está disparando que nos tornamos um dos Estados mais prósperos do Brasil.
O governador de Rondônia, Marcos Rocha comemora e analisa sobre os resultados altamente positivos que têm sido conquistados: ‘‘nós temos um alvo: tornar o estado o melhor para viver e trabalhar do país, e todas políticas públicas do Governo de Rondônia são desenvolvidas com responsabilidade para atender as necessidades da população e fazer de Rondônia um Estado repleto de investimentos nos 52 municípios e cheio de conquistas’’.
Pesados investimentos em todas as áreas, expansão dos negócios; excepcionais resultados nos índices de emprego e um agronegócio em expansão fazem de Rondônia uma terra diferenciada. Rocha, explica como Rondônia tem conquistado tanta prosperidade e destaca-se no Brasil. ‘‘Nós temos um alvo: tornar nossa terra o melhor para viver e trabalhar do país”. E conclui: “todas políticas públicas do Governo são desenvolvidas com responsabilidade para atender as necessidades da população e fazer de Rondônia um estado repleto de investimentos nos 52 municípios e cheio de conquistas’’.
AS AÉREAS CONTRA RONDÔNIA: FORÇA TAREFA EM DEFESA DO CONSUMIDOR INGRESSA COM NOVAS AÇÕES NA JUSTIÇA
Mais uma batalha. Mais uma tentativa de que Rondônia seja tratada com Justiça. Há alguns dias, a Força Tarefa que luta contra os abusos das empresas aéreas ingressou com novas ações, tentando o aval do Judiciário para que tenhamos mais voos, tarifas decentes e o atendimento que o rondoniense merece. O grupo, formado pelo Instituto Escudo Coletivo, Defensoria Pública da União e Ministério Público do Estado de Rondônia, protocolou duas novas manifestações na Ação Civil Pública que denuncia o caos aéreo no estado: uma réplica à defesa das empresas e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e um recurso ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), em Brasília, contra a decisão da 2ª Vara Federal Cível da Porto Velho, que negou os pedidos urgentes da ação.
Na argumentação, é feita nova denúncia contra a omissão da União e da Anac, que, segundo os autores, “ o dever de assegurar o mínimo de integração regional e respeito ao estado de Rondônia”. Consideram abusiva e ilegal a redução massiva de voos e a imposição de horários e trajetos indignos para uma única região do país, como vem ocorrendo. A demanda busca medidas concretas para restabelecer e ampliar a malha aérea do Estado.
Os abusos continuam. A falta de voos também, embora todos os que saiam daqui estejam sempre lotados, garantindo o faturamento das aéreas. “Seguimos confiantes de que o Judiciário saberá reconhecer a urgência e o alcance social desse tema que afeta toda Rondônia", afirmou o combativo advogado Gabriel Tomasete, presidente do Instituto de Defesa da Coletividade, Escudo Coletivo.
CONFÚCIO DIZ QUE “PATRIOTAS AUTÊNTICOS” SÃO OS RIBEIRINHOS, OS INDÍGENAS E AS POPULAÇÕES ISOLADAS
O senador Confúcio Moura divulgou, nesta semana, mais um vídeo de pronunciamento polêmico, quando considerou que os verdadeiros patriotas são apenas os indígenas, os ribeirinhos e populações isoladas. Ele começou dizendo que muita gente não entenderia o que ele iria falar. “Muita gente diz que quem manda no Brasil é o agro. Eu concordo. Mas quem disse que eu sou contra o agro?” . Lembrou que foi fazendeiro por 40 anos e, portanto, nunca o será. Mas, em seguida, alfinetou os bolsonaristas, sem citar a ligação, claro, ao afirmar que “tem muita gente anda por aí, veste uma camisa verde e amarela e sai dizendo: eu sou patriota. Patriota coisa nenhuma! Patriotas são estes ribeirinhos, patriotas são estes indígenas. Patriotas são estes brasileiros guardiões das nossas fronteiras. Esses é que são patriotas autênticos, verdadeiros”.
Confúcio lembrou que “não posso ser contra o ribeirinho, o índio, as famílias que vivem isoladas, ao Deus dará”, lembrando que elas não têm voz e que dificilmente conseguem chegar a algum gabinete de parlamentar. “Nós temos que desmistificar este preconceito contra as comunidades ribeirinhas e as comunidades indígenas extrativistas”, comentou, embora não tenha esclarecido exatamente de onde e quem estaria por trás deste preconceito denunciado por ele.
Um dos melhores e mais respeitados políticos de Rondônia, duas vezes governador, Confúcio Moura, no Senado , optou por pautas que a esquerda chama de progressistas. Dizer que “patriotas autênticos” são apenas os que estão em pequenos grupos de brasileiros, é uma forma de dizer que todos os outros que não concordam com as teses defendidas por ele não o são? Vestir uma camisa verde e amarela e se dizer patriota é realmente algo falso? Obviamente houve um pouco de exagero neste contexto. Mas, que cada um julgue sob seu ponto de vista.
PROTESTOS PACÍFICOS E SILENCIOSOS, PROTEGIDOS PELA CONSTITUIÇÃO, AGORA SÃO CRIMINALIZADOS
Estão proibidas as manifestações, mesmo que de pequenos grupos, mesmo que totalmente pacíficas. Mesmo que silenciosas. Aquele artigo da Constituição brasileira dá amplo direito aos cidadãos de realizarem atos públicos, desde que em paz e sem violência, não vale mais. Aliás, como já não valem vários artigos da Constituição, desde que ela começou a ser modificada por ministros da Suprema Corte brasileira. Parlamentares também perderam o direito à manifestação e podem ser presos por elas. O caso desta semana, em que o deputado Hélio Lopes (conhecido como Hélio Negão) colocou uma barraca em frente ao STF, pôs um esparadrapo na boca, anunciando que era um protesto contra decisões do ministro Alexandre de Moraes em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
O próprio Alexandre de Moraes decidiu, do alto dos seus agora cada vez maiores superpoderes, que a manifestação estava proibida, ameaçando de prisão não só o próprio Hélio Lopes, como outros parlamentares que o seguiram, como o rondoniense Coronel Chrisóstomo. Outros parlamentares que aderiram ao protesto, como Sóstenes Cavalcante, Cabo Gilberto Silva e Rodrigo da Zaeli, também foram ameaçados de prisão em flagrante, os obrigando a encerrar o protesto na marra. Como nem sua condição de parlamentar os protegeria, mesmo que a Constituição lhes dê este direito, caíram fora para não irem para a cadeia.
A medida foi tomada por Moraes atendendo pedido da Procuradoria Geral da União, que, obviamente, só tem um lado. Por exemplo, invasões de terras e até de centros de pesquisa da Embrapa, feitas por membros dos movimentos de sem-terra, são consideradas legais e democráticas. Protestos silenciosos, vindos de quem não comunga com a mesma ideologia, é crime. É o Brasil que estamos vivendo!
BARCO HOSPITAL AINDA PASSA POR VISTORIA E GOVERNO PREPARA A COMPRA DE UMA SEGUNDA EMBARCAÇÃO
Mesmo que o barco hospital Walter Bártolo possa voltar a navegar, o governo de Rondônia vai investir em outra embarcação semelhante, para atender os ribeirinhos da região fronteiriça de Guajará Mirim. A decisão do governador Marcos Rocha está dentro do pacote de melhorias na estrutura de saúde pública que está sendo implementada em várias regiões do Estado. Não há ainda mais detalhes sobre o assunto. O secretario da Sesau, Coronel Jefferson Rocha, disse que o Governador determinou a recuperação do barco que naufragou, foi resgatado e agora está ainda sob análise, para se ter certeza de que ele poderá ser utilizado novamente.
O naufrágio do Barco Hospital é tratado ainda como um mistério. Investigações continuam sendo feitas para se compreender o que aconteceu, até porque o barco estava atracado, na margem e acabou soltando em direção ao meio do rio Mamoré. Sabotagem não está descartada. Vários laudos já foram feitos em busca de respostas sobre se o Walter Bártolo poderá navegar novamente. Nos próximos dias, uma equipe de especialistas, contratada para este trabalho, vai dar o veredito final sobre como o casco foi afetado e se ele poderá manter a embarcação funcionando.
O custo total para a recuperação do Barco Hospital está na faixa de 4 milhões de reais. Pelo menos outros 4 milhões seriam gastos para a compra de outro, semelhante ao atual. . Por enquanto, o governador Marcos Rocha e a Sesau aguardam os laudos finais sobre o futuro do Barco Hospital e, só depois de tudo esclarecido, pode ser anunciada a compra da nova embarcação.
A VIOLÊNCIA DOMINA O NORDESTE. LÁ ESTÃO AS DEZ CIDADES BRASILEIRAS COM MAIORES ÍNDICES DE CRIMES
O terror da violência que assola o Brasil, obviamente jamais vai acabar com o sistema de leis fajutas e de proteção ao crime que nos apavora. Quanto mais frouxidão no combate ao crime, mais a bandidagem se sente fortalecida para continuar dominando tudo e colocando a sociedade de gente de bem, gente trabalhadora, que apenas quer sobreviver, sob seu tacão. Em várias regiões do país, as facções já comandam várias áreas, onde até a polícia tem dificuldade de chegar. E quando pode é proibida, como recente decreto do ministro do STF, Edson Fachin, criando imensos obstáculos para atuação policial nas favelas do Rio de Janeiro. O Nordeste é uma síntese desta realidade traduzida em números.
Números oficiais apontam que as dez cidades mais violentas do Brasil estão naquela região, quatro delas na Bahia. Maranguape, contudo, é no Ceará e a cidade mais cercada de horror do país, com um índice de 79,9 assassinatos. Numa comparação, Porto Velho, ainda violenta, mas com índices caindo, o percentual é de menos de 42 mortes por cada 100 mil habitantes. Em Rondônia, Porto Velho e Ji-Paraná ainda lideram os índices de violência, segundo o anuário anual divulgado nesta semana.
BANCO DO POVO LEVA CRÉDITO E ESPERANÇA AOS PEQUENOS EMPREENDEDORES DO BAIXO MADEIRA
O Banco do Povo está cada vez mais perto dos empreendedores rondonienses, apoiando com microcrédito e levando novas oportunidades de crescimento para muita gente. Recentemente, foram moradores da comunidade de São Carlos, na região do Baixo Madeira, os que estão sendo atendidos por meio do Programa de Microcrédito Produtivo e Orientado do Banco do Povo. Entre os beneficiados está Raimundo Mendes da Cruz e sua família — netos e filhos dos desbravadores que, nas décadas de 1960, ajudaram a construir a história de Rondônia. Hoje, eles vivem e trabalham nas mesmas terras onde seus pais sonharam em produzir, criar seus filhos e conquistar uma vida melhor. Além da agricultura, a família também atua no transporte fluvial, mantendo viva uma tradição fundamental para a mobilidade e economia da região.
Os diretores do Banco do Povo, Manoel Serra e Aníbal Martins, têm acompanhado de perto a realidade desta quem chamam de “verdadeiros heróis do Baixo Madeira”. Por meio de visitas e orientações, o Banco do Povo está levando as linhas de financiamentos acessíveis, com o objetivo de fortalecer a produção local, gerar renda e promover dignidade às famílias ribeirinhas.
O Banco está presente em todas as regiões de Rondônia, já tendo realizado mais de 100 mil operações de microcrédito, transformando sonhos em realidade e apoiando a geração de emprego e renda. Segundo Manoel Serra, “o Banco do Povo reafirma, assim, seu compromisso com quem faz Rondônia crescer com coragem, trabalho e fé no futuro”.
PERGUNTINHA
O que você achou da declaração do milionário Presidente Lula, dono de um patrimônio e de uma fortuna avaliados em mais de 7 milhões e meio de reais, quando ele afirmou, num discurso, que “politico rico só é assim porque roubou antes”?
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