
Publicada em 21/06/2025 às 17h31
O presidente da Argentina, Javier Milei, determinou que sua equipe ministerial implemente cortes de gastos ainda mais profundos para garantir o cumprimento da meta de superávit fiscal de 1,6%. A informação foi confirmada nesta sexta-feira (20) pelo ministro da Economia, Luis Caputo, por meio de uma publicação na rede social X (antigo Twitter). Com informações do site CNN Brasil.
"É verdade", respondeu Caputo a uma postagem sobre uma matéria do jornal El Cronista, que apontava a ordem direta de Milei para ampliar a austeridade econômica. O presidente também compartilhou a declaração do ministro, endossando a medida.
Mesmo com superávits fiscais mensais regulares, o governo argentino pretende intensificar os ajustes. Segundo a reportagem, os novos cortes devem ser comunicados aos ministros nos próximos dias, embora os valores ainda não tenham sido divulgados.
Desde que assumiu o governo, Milei tem adotado uma política fiscal rígida, o que tem contribuído para conter a inflação, estabilizar a economia e atrair investidores, ainda que com impactos sociais significativos. As medidas vêm pressionando especialmente os servidores públicos e os aposentados, que enfrentam redução de benefícios e congelamento de salários.
O Ministério da Economia informou que, nos primeiros cinco meses do ano, o país registrou um superávit primário de 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB) e um superávit financeiro de 0,3%, impulsionado pela redução nos pagamentos de juros da dívida.
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