Publicada em 14/05/2025 às 15h38
Segundo nota do governo brasileiro, na conversa, Lula parabenizou o líder russo pela recente proposta de abertura de negociações com a Ucrânia, destacando a importância da iniciativa para a construção de um caminho rumo à paz.
Durante a ligação, conforme o Palácio do Planalto, o presidente brasileiro compartilhou com Putin detalhes de sua recente conversa bilateral com o presidente da China, Xi Jinping, em Pequim.
O encontro resultou em uma declaração conjunta entre Brasil e China, reafirmando o compromisso do Grupo de Amigos da Paz e de países do Sul Global em colaborar ativamente para o fim do conflito no Leste Europeu.
Lula também se colocou à disposição para colaborar com os esforços internacionais em busca de uma solução pacífica e duradoura para o conflito.
Pedido da Ucrânia
A Ucrânia pediu ajuda ao Brasil para tentar convencer o presidente russo, Vladimir Putin, a participar de um encontro marcado com o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, previsto para esta quinta-feira (15), em Istambul, na Turquia.
Kiev pediu ao governo brasileiro que use sua "voz competente" para convencer Putin a ir.
O pedido foi feito nesta terça-feira (13) pelo chanceler ucraniano, Andrii Sybiha, ao ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, durante uma conversa por telefone.
"Reafirmei a prontidão do presidente Zelensky para se encontrar com Putin na Turquia e pedi ao Brasil que use sua voz competente em seu diálogo com a Rússia para que este encontro direto de mais alto nível aconteça", disse Sybiha.
Lula se diz "otimista"
O presidente brasileiro comentou a chance de reunião dos líderes de Rússia e Ucrânia em um entrevista à imprensa na capital chinesa, antes de embarcar de volta para o Brasil, na noite de terça-feira (13).
"Estou muito otimista com a proposta feita por Putin e com a aceitação por parte de Zelensky. O presidente Xi Jinping [da China] e eu registramos isso em uma nota, destacando a possibilidade de que ambos se reúnam em Istambul e comecem, de verdade, a trocar palavras em vez de tiros. Isso salvará vidas, preservará patrimônio e, quem sabe, permitirá que vivamos com mais tranquilidade", disse.
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