Publicada em 02/04/2024 às 15h35
Porto Velho, RO – A COM Porto Velho, cuja pessoa jurídica denomina-se JPT Transportes, tem ocupado frequentemente as manchetes dos noticiários policiais em Rondônia, apresentando uma série de eventos que levantam preocupações sobre sua operação.
Relatos veiculados em sites como Rondoniaovivo, News Rondônia, Rondônia Agora e outros apontam para uma empresa que enfrenta desafios operacionais significativos. Desde acidentes com mortes até incidentes que resultam em lesões graves, como o recente caso envolvendo um idoso, há uma variedade de ocorrências que levantam questões sobre a segurança e a eficácia do transporte público em Porto Velho.
Essas situações não são apenas problemas isolados, mas sim fragmentos de um quadro mais amplo que levanta questões sobre a responsabilidade da empresa, do poder público e das instituições de fiscalização e controle. Afinal, é crucial para a população entender se utilizar o transporte público é seguro e se a COM Porto Velho está realmente capacitada para cumprir seu papel na cidade.
Além das implicações em termos de transporte coletivo, esses incidentes também têm um impacto direto na saúde pública, com potenciais vítimas de acidentes de trânsito ocupando leitos em hospitais públicos.
É imperativo que órgãos como o Ministério Público (MP/RO), o Ministério Público do Trabalho (MPT/RO), o Tribunal de Contas (TCE/RO) e a Prefeitura de Porto Velho investiguem se os padrões de operação estão em conformidade com as normas estabelecidas para o serviço. Por que esses acidentes ocorrem com tanta frequência? Por que casos como o do senhor Raimundo Ferraz, de 89 anos, estão se tornando cada vez mais comuns? Por que tantos relatos de prejuízos materiais envolvendo os ônibus da COM Porto Velho?
Essas perguntas precisam ser respondidas para garantir que eventuais injustiças sejam corrigidas. Sem uma autoridade que assuma a responsabilidade de investigar essas questões de maneira objetiva e rigorosa, fica difícil compreender completamente o quadro geral dos problemas enfrentados.
No entanto, será que a população merece continuar sem respostas? As dúvidas persistem, e é necessário um esforço conjunto para abordar essas questões de forma transparente e eficaz, garantindo a segurança e o bem-estar dos cidadãos de Porto Velho.