Publicada em 24/04/2024 às 10h48
Mais de 150 mil pessoas se reuniram Praça de Maio, em Buenos Aires, na Argentina, em defesa da universidade pública. Também houve manifestações em outras partes do país.
Desde a posse, Javier Milei não enfrentava uma mobilização tão expressiva. Embora a maioria dos presentes fosse de estudantes, havia líderes sindicais e representantes de partidos distintos. As informações são do jornal Clarín.
Na tentativa de minimizar a expressão do ato, o governo o qualificou como “político”. Os organizadores divulgaram a presença de 1,5 milhão de pessoas. Já a polícia local contabilizou 150 mil.
O ato foi encerrado em frente à Casa Rosada, sede da presidência da República Argentina, sob o olhar de políticos de amplo espectro.
Milhares
Em Córdoba e em Mendoza, mais de 70 mil ativistas marcharam. Do total, 50 mil eram de universitários. Também houve mobilizações em Mar del Plata e Rosário.
Milei tem atacado as instituições de ensino as quais acusa de doutrinar estudantes. Ele também questiona a lisura das contas das instituições e diz que elas não estariam sendo auditadas corretamente.
“Se pensam que podem tirar legitimidade do governo, são um comboio fantasma”, havia dito cedo o porta-voz presidencial Manuel Adorni, numa referência aos líderes oposicionistas que acompanhariam a marcha.