• Capa
  • Últimas Notícias
  • Política
  • Artigos & Colunas
  • Polícia
  • Geral
  • Interior
  • + Editorias
    • Brasil
    • Mundo
    • Entretenimento
    • Esportes
    • Vídeos
    • WebStories
  • Contato
GERAL

Idade média ao morrer varia de 57 a 72 anos a depender da capital

Mapa da Desigualdade tem Porto Alegre e Belo Horizonte no topo

Por Agência Brasil
Publicada em 26/03/2024 às 09h13
Nos acompanhe pelo Google News

A expectativa de vida em capitais brasileiras varia 15 anos, de 57 a 72 anos. A idade média ao morrer de moradores de Belo Horizonte ou Porto Alegre, por exemplo, gira em torno de 72 anos. No entanto, para quem mora em Boa Vista a idade média ao morrer é bem inferior, em torno de 57 anos.

Os dados constam do primeiro Mapa da Desigualdade entre as capitais brasileiras, lançado nesta terça-feira (26) pelo Instituto Cidades Sustentáveis (ICS), na capital paulista. O trabalho, inédito, compara 40 indicadores das 26 capitais brasileiras em temas como educação, saúde, renda, habitação e saneamento. O estudo reforça a percepção da distância que separa as várias regiões e estados do país, demonstrando que o Brasil é mesmo um país desigual.

“Esse é um dado que às vezes fica mais escondido, mas que traduz muito a desigualdade. Essa diferença de 15 anos na idade média ao morrer [entre Belo Horizonte/Porto Alegre e Boa Vista], que é uma coisa que chama muito a atenção, traduz muito a desigualdade", conta o coordenador geral do Instituto, Jorge Abrahão.

Em entrevista à Agência Brasil, Abrahão conta que os índices estão diretamente ligados aos investimentos em políticas públicas:

"As questões de saneamento, de habitação precária, de qualidade de saúde e educação, de mortalidade infantil, de violência, de homicídios contra jovens, em geral, são números muito ruins nessas cidades que tem uma idade média de morrer muito baixa. Portanto, para você conseguir aumentar esse número, significa que você teria que investir em questões centrais para a qualidade de vida das pessoas.”

Outro indicador analisado pela publicação e que reforça a desigualdade existente entre as capitais brasileiras apontou que 100% da população de São Paulo é atendida com esgotamento sanitário, enquanto em Porto Velho, apenas 5,8% da população tem esse acesso. Sobre esse dado, Abrahão faz ainda uma ressalva: embora os dados oficiais indiquem que 100% da população paulistana tem acesso a esgotamento sanitário, o índice não reflete totalmente a realidade.

“É verdade que em uma cidade como São Paulo há algumas áreas de ocupações irregulares, muitas delas que não têm essa questão resolvida. Mas isso acaba não aparecendo nesses dados oficiais”, explicou.

Fontes

O Mapa da Desigualdade entre as capitais é baseado no Mapa da Desigualdade de São Paulo, que é publicado há mais de 10 anos pela Rede Nossa São Paulo e pelo Instituto Cidades Sustentáveis.

As fontes dos dados são órgãos públicos oficiais como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DataSUS), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).

Também foram utilizados dados de organizações não-governamentais em dois temas: emissões de CO2 per capita – com dados do Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG), do Observatório do Clima (OC) –; e desmatamento – com dados do MapBiomas.

Ranking

Mesmo sabendo que o dado oficial pode não refletir totalmente a realidade brasileira, ele continua demonstrando a grande desigualdade de condições entre os estados brasileiros. Isso é reforçado quando se analisa o desempenho de cada capital brasileira frente aos 40 indicadores.

Curitiba, por exemplo, é o destaque positivo, aparecendo na primeira posição do ranking das capitais, com 677 pontos, seguida por Florianópolis, Belo Horizonte, Palmas e São Paulo.

“Mesmo as cidades melhores colocadas [no ranking] trazem desafios”, destacou Abrahão. “Eu olharia com uma visão positiva esse resultado [de Curitiba], mas entendendo que ele encerra alguns desafios que Curitiba ainda não conseguiu resolver.”

Já na outra ponta do ranking está Porto Velho (RO), a capital com o pior desempenho, com 373 pontos. Além dela, aparecem no outro extremo da tabela as cidades de Recife (PE), Belém (PA), Manaus (AM) e Rio Branco (AC).

“Das seis cidades melhores colocadas na média dos indicadores, cinco são das regiões Sul e Sudeste. E das seis piores colocadas, quatro estão na Região Norte.”

Esse dado demonstra, segundo o coordenador do estudo, que o Brasil precisa de políticas públicas que valorizem as regiões onde a desigualdade é maior.

“O Brasil é muito eficiente em produzir políticas para gerar desigualdade. E é por isso que nós estamos nesse local, eu diria, vergonhoso de ser um dos dez países mais desiguais do mundo. Se a gente foi capaz de chegar nesse ponto, a gente é capaz de reverter isso com políticas que sejam proporcionadas com esse olhar", afirmou Abrahão. 

Ele salienta que essas desigualdades sociais estão intimamente ligadas à questão econômica: "sem a gente resolver as desigualdades, nós não vamos resolver a questão de produtividade no país, que está ligada com a questão econômica. Sem resolver a educação, nós não estamos resolvendo as questões de pobreza ou de eficiência. Sem reduzir os problemas de saneamento, nós vamos continuar com problemas graves de questões sanitárias e de doenças no país. E o caminho é esse: fazer investimentos desiguais para os locais mais desiguais”.

Jorge Abrahão lembra ainda que 2024 é um ano de eleições municipais e que a população deve estar atenta a esses indicadores ao escolher seus candidatos a prefeito e vereador.

“É importante que as cidades se enxerguem para que possam ver onde é que estão suas maiores fragilidades e, a partir daí, discutam esses problemas com os candidatos dos diferentes partidos para verificar como é que esses candidatos estão olhando para os principais problemas das cidades e só então fazerem suas escolhas.”

Geral GERAL
Imprimir imprimir
 
Mensagem Jean Mendonça
Leia Também
China cerca Taiwan em exercício militar que envolveu disparos de mísseis
CONFLITO
China cerca Taiwan em exercício militar que envolveu disparos de mísseis
Zelensky diz que Trump ofereceu segurança por 15 anos à Ucrânia, mas afirma querer prazo maior
NEGOCIAÇÕES
Zelensky diz que Trump ofereceu segurança por 15 anos à Ucrânia, mas afirma querer prazo maior
PF considera que presidente do Instituto Voto Legal está foragido
INVESTIGAÇÃO
PF considera que presidente do Instituto Voto Legal está foragido
China cerca Taiwan em exercício militar que envolveu disparos de mísseis
CONFLITO
China cerca Taiwan em exercício militar que envolveu disparos de mísseis
Zelensky diz que Trump ofereceu segurança por 15 anos à Ucrânia, mas afirma querer prazo maior
NEGOCIAÇÕES
Zelensky diz que Trump ofereceu segurança por 15 anos à Ucrânia, mas afirma querer prazo maior
Marcos Rocha precisa repetir a ousadia de Confúcio; Scheid avança na extrema-direita; Bolsonaro e a “Lei do Retorno”
COLUNA FALANDO SÉRIO
Rocha precisa repetir a ousadia de Confúcio; Scheid avança na direita; Bolsonaro e a “Lei do Retorno”
PF considera que presidente do Instituto Voto Legal está foragido
INVESTIGAÇÃO
PF considera que presidente do Instituto Voto Legal está foragido
Bolsonaro apresenta crise de soluços e pressão alta após procedimento
INTERVENÇÃO CIRÚRGICA
Bolsonaro apresenta crise de soluços e pressão alta após procedimento
Deputado Luizinho Goebel emite nota de pesar pelo falecimento do Conselheiro Valdivino Crispim de Souza,
LUTO
Deputado Luizinho Goebel emite nota de pesar pelo falecimento do Conselheiro Valdivino Crispim de Souza,
Trama golpista: prisões são mantidas após audiência de custódia
CONDENADOS
Trama golpista: prisões são mantidas após audiência de custódia
Futebol rondoniense tem mais uma vaga garantida em competições nacionais em 2026
Copa do Brasil sub-15
Futebol rondoniense tem mais uma vaga garantida em competições nacionais em 2026
“O destino me colocou ao lado dele”: Bruno Scheid relembra prisão de Bolsonaro em Brasília
PRÉ-CANDIDATO AO SENADO
“O destino me colocou ao lado dele”: Bruno Scheid relembra prisão de Bolsonaro em Brasília
Mercado reduz previsão de inflação para 4,32% em 2025
ECONOMIA
Mercado reduz previsão de inflação para 4,32% em 2025
Publicidade MFM

Mais Lidas

1. Duelo Fúria x Rogério se consolida; secretário descarta colapso; Rocha recua e opta pela prudência
2. Cassol inelegível, Rogério estruturado, Máximo competitivo, Fúria sob pressão, Flori estreante e Confúcio desgastado
3. Fúria é o preferido de Rocha; Rogério quer Flori de vice; e saída do governador pode beneficiar Máximo e Sílvia
4. Rota Agro Norte: MPF recomenda suspensão de multas do pedágio Free Flow na BR-364 em Rondônia
5. Após derrota no Supremo, Justiça determina prosseguimento de cobrança contra Ivo Cassol
Rondônia Dinâmica
  • E-mail: [email protected]
  • Fone: 69 3229-0169

Editorias

  • Política
  • Artigos & Colunas
  • Geral
  • Polícia
  • Interior
  • Brasil
  • Mundo
  • Esportes
  • Entretenimento

Sobre

  • Privacidade
  • Redação
  • Fale Conosco

Redes Sociais

  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Pinterest
  • Youtube
  • Feed RSS

Copyright © Todos os direitos reservados | Rondônia Dinâmica