Publicada em 28/03/2024 às 15h19
Em 2008, quando o Bitcoin foi lançado, o mundo viu o surgimento de uma nova forma de dinheiro virtual, e a princípio parecia que se resumia a isso. Aos poucos o mercado foi se desenvolvendo, novas possibilidades, funcionalidades e criptomoedas surgiram, tornando esse um mercado completamente vasto.
Embora as criptomoedas compartilhem de princípios muito semelhantes, como o uso de criptografia e blockchain, cada ativo apresenta suas próprias características, com vantagens e possibilidades de utilização distintas para atender os mais diversos tipos de públicos, setores e empresas.
Conheça um pouco mais sobre os tipos de criptomoedas, seus diferenciais e possibilidades.
O que é uma criptomoeda?
Criptomoedas são moedas 100% digitais. Os ativos são registrados em rede pública, que operam sem um administrador ou intermediários, as transações são peer-to-peer, ou seja, acontecem diretamente entre as partes. Na prática, são os próprios usuários da criptomoeda que atuam validando transações.
Esses ativos são extremamente seguros e transparentes, as transações são todas criptografadas e são registradas em Blockchain, ou cadeia de blocos. Cada transação com ativo digital gera registro em um novo bloco na rede, esses blocos são imutáveis e não podem ser excluídos, tornando a rede basicamente a prova de fraudes e totalmente auditável.
Tipos de criptomoedas
O Bitcoin agora é certamente o ativo digital mais conhecido do mundo, foi a primeira moeda a ser lançada e a responsável por desbravar o caminho para esse novo mercado. Embora seja a moeda mais forte e valorizada, o mercado é vasto e apresenta aos investidores centenas de opções.
Altcoins
Altcoin é um termo bastante visto no criptomercado e vem de “moedas alternativas” (alternative coins). É utilizado para classificar moedas que não são o Bitcoin.
Embora seja um termo bastante generalista, não classificando um determinado grupo por conta de especificidades, é comumente utilizado para descrever moedas fortes e, em tese, concorrentes diretas do Bitcoin, como o Ether da Ethereum, por exemplo.
O Ether (ETH) é a moeda da plataforma Ethereum, a segunda moeda mais forte do mercado. Sua característica principal está nas finanças descentralizadas (DeFi). A plataforma permite a criação de contratos inteligentes autoexecutáveis, os smart contracts, e também de aplicativos descentralizados (dApps).
Stablecoins (moedas lastreadas)
Stablecoin são criptomoedas projetadas para manter um valor estável. Elas são lastreadas em um ativo real ou moeda fiduciárias, como o dólar ou o euro, por exemplo, o que significa que para o valor de moedas digitais haverá um valor equivalente de moeda tradicional em depósito, como uma espécie de garantia.
A grande vantagem desses ativos é permitir ao investidor a exposição simultânea ao mercado tradicional e ao criptomercado, além de conseguir uma certa previsibilidade. Outra vantagem é a facilidade para realizar transações financeiras.
Tokens de utilidade
Os utility tokens são ativos que permitem acesso a determinadas plataformas de produtos e serviços. Eles funcionam como uma espécie de crédito virtual.
Um exemplo bastante conhecido são os fan tokens de clubes de futebol. Esses ativos concedem direitos específicos aos torcedores, como participação em eventos, brindes exclusivos, participar da tomada de decisões do clube, entre outros.
Ciptomoedas-meme
Esses ativos têm o foco no engajamento da comunidade e são representados geralmente por um meme, ou algum assunto muito falado do momento. Embora possa se imaginar que as meme-coins tem vida útil curta, existem casos em que elas ganham maturidade e se mantêm, como no caso da Dogecoin (DOGE). Criada em 2013, a criptomoeda-meme surgiu como uma brincadeira entre amigos e mais de 10 anos depois segue com uma forte comunidade de usuários e apoiadores.
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