☰
✕
  • Editorias
    • Política
    • Artigos & Colunas
    • Geral
    • Polícia
    • Interior
    • Brasil
    • Mundo
    • Esporte
    • Entretenimento
  • Últimas Notícias
  • Twitter
  • Facebook
  • instagram
  • pinterest
  • Capa
  • Fale Conosco
  • Privacidade
SANÇÕES

Lei Magnitsky: entenda a norma usada pelos EUA para punir estrangeiros

Publicada em 19/07/2025 às 10:15

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, anunciou nesta sexta-feira (18) que revogou o visto americano do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Há dois meses, Rubio disse que o governo americano avaliava punir Moraes com base na Lei Magnitsky.

Por ora, o anúncio feito pelo governo americano se limita à revogação dos vistos do ministro, de "seus aliados no tribunal, bem como de seus familiares próximos", segundo Rubio.

Para justificar a medida, o secretário americano citou o processo que corre no STF contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, que é tornou réu por tentativa de golpe de Estado após perder as eleições para Lula (PT) em 2022.

Em maio, durante uma audiência na Câmara dos EUA, Rubio foi questionado por um parlamentar trumpista se o governo considerava aplicar sanções contra Moraes com base na Lei Magnitsky.

"Isso está sendo analisado neste momento, e há uma grande, grande possibilidade de que aconteça", disse o secretário, à época.

A Lei Magnitsky permite que os Estados Unidos imponham sanções a cidadãos estrangeiros. O objetivo é punir pessoas acusadas de violações graves de direitos humanos ou de corrupção em larga escala.

A legislação foi criada em homenagem ao advogado russo Sergei Magnitsky, que morreu na prisão após denunciar um esquema de desvio de dinheiro por membros do governo da Rússia.

O texto foi aprovado pelo Congresso americano e sancionado pelo então presidente Barack Obama em 2012.

Inicialmente, a proposta visava punir oligarcas e autoridades russas envolvidas na morte do advogado.

Em 2016, houve o entendimento de que a lei poderia ser usada também em outros casos de corrupção, vínculos com o crime organizado e violações mais amplas de direitos humanos.

No mesmo ano, a legislação foi ampliada e passou a ser considerada de alcance global.

Desde então, dezenas de pessoas já foram alvo de sanções com base na Lei Magnitsky.

Moraes na mira

Segundo reportagem do jornal The Washington Post publicada na quinta-feira (17), o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) está trabalhando com membros do governo de Donald Trump para impor sanções contra Moraes.

Duas autoridades ligadas ao governo dos Estados Unidos disseram ao Post que viram uma minuta da proposta de sanções circulando nas últimas semanas. Elas afirmaram que o plano deve se basear na Lei Magnitsky.

As sanções previstas pela lei são administradas pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC, na sigla em inglês), um órgão ligado ao Departamento do Tesouro dos EUA.

De acordo com o jornal, integrantes do OFAC se recusaram a levar a medida adiante, e o documento com sanções a Moraes enfrentou resistência dentro do próprio departamento.

Sob condição de anonimato, um funcionário afirmou ao Post que a medida prejudicaria a credibilidade dos EUA na promoção da democracia, já que o país estaria sancionando um juiz de uma Suprema Corte estrangeira apenas por discordar das decisões que ele toma.

Fonte: G1

Leia Também

Lei Magnitsky: entenda a norma usada pelos EUA para punir estrangeiros

Ponte Sobre o Rio Candeias: obra deve ser entregue em seis meses, diz empresa

Escola Daniel Berg distribui 400 cestas básicas e roupas em Cacoal

STF tem placar de 4 votos a 0 para manter cautelares contra Bolsonaro

EUA revogam visto de Moraes, familiares e "aliados na Corte"

  • Twitter
  • Facebook
  • instagram
  • pinterest
  • Capa
  • Fala Conosco
  • Privacidade
© Rondônia Dinâmica, 2020