Publicada em 15/08/2025 às 14h18
Porto Velho, RO – O senador Confúcio Moura (MDB-RO) reforçou publicamente, nesta sexta-feira (15), sua posição como o único parlamentar rondoniense alinhado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em postagem nas redes sociais e entrevista concedida ao portal Cacoal Notícias na última segunda-feira (11), ele afirmou que a parceria com o governo federal é decisiva para levar obras e investimentos ao Estado. “Sou o único parlamentar rondoniense a apoiar o governo, e seria um contrassenso não fazê-lo”, disse.
Confúcio citou como exemplos os ministros Simone Tebet (Planejamento), Renan Filho (Transportes) e Jader Filho (Cidades) – todos do MDB – e afirmou que os três têm “conhecimento das necessidades do povo” e atuam para viabilizar melhorias em Rondônia. Segundo ele, os trabalhos já garantiram recursos e projetos para municípios como Porto Velho, Guajará-Mirim, Ariquemes, Rolim de Moura, Pimenta Bueno, Espigão e Cacoal.
O senador destacou a visita de Lula ao Estado no dia 8 de agosto, quando foram anunciados cerca de R$ 1,5 bilhão em investimentos, a assinatura de decreto para regularização fundiária e o lançamento da obra da ponte binacional em Guajará-Mirim, orçada em R$ 425 milhões, que ligará o Brasil à Bolívia. “Essa ponte será o início de uma grande integração latino-americana”, declarou.
Outro projeto ressaltado foi o Hospital Universitário de Porto Velho. A Prefeitura adquiriu uma unidade privada de 70 leitos para iniciar atendimentos, enquanto o governo federal custeará ampliação e manutenção, além de garantir a contratação de pessoal. Confúcio disse já ter destinado R$ 36 milhões para a Universidade de Rondônia para a execução do projeto.
Respondendo a críticas de que as ações teriam viés eleitoral, ele afirmou que as obras são concretas e em andamento, citando empreendimentos habitacionais em Rolim de Moura, Cacoal e Ji-Paraná. “Não é demagogia, são obras reais que vão servir a todo mundo, sem ideologia”, disse.
Sobre a ausência do governador Marcos Rocha na recepção a Lula, Confúcio atribuiu a decisão a “questões políticas” e à fidelidade do chefe do Executivo estadual ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele comparou a situação ao Acre, onde o governador de oposição participou do evento e manteve diálogo com o presidente.
Questionado sobre possível candidatura ao governo em 2026, o senador disse que decidirá em janeiro, após avaliar o ambiente político. Ele frisou que não pretende entrar em disputas inviáveis em cenário de forte polarização. Ao final, reafirmou que seu apoio a Lula se sustenta nas entregas que, segundo ele, têm chegado a todas as regiões do Estado. “Estamos levando benefícios para todos os municípios. Não entro em brigas e não respondo a provocações”, concluiu.



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