Publicada em 22/04/2025 às 10h19
A atriz Regina Duarte, de 78 anos, participou do Conversa com Bial na noite desta terça-feira (22) e comentou sobre sua curta passagem pela Secretaria Especial de Cultura durante o governo de Jair Bolsonaro, além de refletir sobre o futuro de sua carreira na televisão. A veterana, que teve o nome cogitado para a próxima novela das nove da Globo, Três Graças, revelou não ter intenção de retornar aos folhetins. Com informações do site iG Gente
“Eu fui chamada pelo governo Bolsonaro para a Secretaria Especial de Cultura e fui muito defenestrada por causa disso. Bastante, mas eu não sinto mais isso. Foi um momento. Sinto que a sociedade já evoluiu e é capaz de aceitar que eu possa fazer escolhas e não tenho que seguir o evangelho A, B ou C”, afirmou Regina.
Sobre a possibilidade de voltar à teledramaturgia, a atriz brincou que só aceitaria interpretar uma personagem muda, para não precisar mais decorar falas. “Tem um personagem mudo que faz caras e bocas e através das caras e bocas transmite o que quer comunicar? Não quero mais decorar texto, fiz isso minha vida inteira, 24h por dia, 12 gravando e 12 decorando, me dá uma folga. A mudinha é uma proposta interessante”, ironizou.
A artista também comentou a nova versão de Vale Tudo e elogiou a atuação de Taís Araujo no papel de Raquel Accioli, personagem que consagrou Regina na versão original. “Que novelão, coisa linda, impressionante. Taís me mandou uma mensagem linda e respondi também lindamente como ela merecia e merece. Ela está muito bem, ela é uma grande atriz”, declarou.
Regina ainda revelou o conselho que deu à colega: “Falei para ela: 'Relaxa e se solta, se joga nessa mulher. O que a gente faz é um parque de diversões, vai brincar'. A brincadeira é falar e fazer o que você não faria nunca. A liberdade de ser outro ser, com outras convicções”.


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