Publicada em 28/02/2024 às 15h09
Welinton Poggere Goes da Fonseca, o Negão do Isaú, do MDB; e Rosana Pereira, do DEM
Porto Velho, RO – Na última terça-feira (27), a Câmara de Vereadores de Ji-Paraná testemunhou mais um desdobramento em sua agenda legislativa com a abertura de uma nova Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Desta vez, o foco recaiu sobre a Vereadora Rosana Pereira, do partido Democratas (DEM), alvo de denúncias que levantam questões sobre possíveis infrações ambientais e irregularidades associativas.
A denúncia, formalizada pelo vereador Wellington Negão, ganhou visibilidade devido a suspeitas de um alegado cemitério clandestino de animais e outras supostas irregularidades vinculadas à associação presidida pela vereadora Rosana Pereira.
A comissão parlamentar encarregada de investigar minuciosamente essas alegações é composta pelo presidente Edisio Barroso, e pelos membros Westerley Cardoso e Joziel de Brito.
Em uma reviravolta surpreendente, o Vereador Bruno Carvalho, conhecido por suas posturas incisivas, optou por não subscrever a abertura da CPI contra sua principal aliada política, alegando que o presidente da Câmara estava agindo por motivações pessoais.
Entretanto, a sessão não se restringiu a formalidades legislativas. Durante a intervenção da Vereadora Rosana Pereira em uma emissora de rádio local, ela reconheceu publicamente que enterra animais de uma ONG em sua chácara, lançando luz sobre a polêmica.
"Eu presto bem atenção. Vamos lá, é a ONG, ampara o animal. É uma ONG que não recebe dinheiro público", afirmou a vereadora durante a entrevista radiofônica, na qual detalhou o processo de sepultamento dos animais e a ausência de financiamento público para suas atividades.
A vereadora explicou que possui a chácara há dois anos e que o custo do enterro dos animais é repassado aos proprietários, destacando ainda que mantém um contrato com uma empresa de incineração para a disposição adequada dos cadáveres.
A investigação da CPI promete manter a atenção pública voltada para os assuntos do poder municipal, enquanto busca esclarecer as questões que envolvem a Vereadora Rosana Pereira e sua associação.
Os vereadores da oposição, mais uma vez, optaram por não se pronunciar perante a imprensa, mantendo um silêncio que ecoa a gravidade dos desafios enfrentados pelo legislativo local.
Negão do Isaú e o macaco atropelado
Na entrevista concedida à emissora de rádio, a vereadora Rosana Pereira mencionou um episódio em que acusou o presidente da Câmara, Negão do Isaú, de ter atropelado um macaco. Ela detalhou o incidente, descrevendo que o animal ficou gravemente ferido e que ela mesma foi chamada para prestar assistência ao macaco, que acabou falecendo. A vereadora destacou que arcou com todas as despesas relacionadas ao tratamento e ao enterro do animal, enfatizando que não recebeu qualquer contribuição financeira para esses fins.
"Preste bem atenção, você atropelou o macaco, você me chamou num domingo à tarde, eu fui lá e o macaco estava com traumatismo grande, todo quebrado", afirmou a vereadora durante a entrevista, relembrando o incidente envolvendo o presidente da Câmara, Negão do Isaú. Ela destacou que todas as despesas relacionadas ao tratamento e enterro do animal foram custeadas por ela mesma, sem qualquer contribuição financeira externa.
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