Por Assessoria/Prefeitura
Publicada em 03/01/2020 às 10h50
O secretário municipal de Agricultura, Jair Dornelas, trabalha na implantação de uma iniciativa que vai oferecer cerca de 80 toneladas de composto orgânico aos pequenos agricultores de Vilhena. Através de um ecoponto, a Secretaria Municipal de Agricultura (Semagri) vai receber resíduos de várias empresas, propriedades rurais e podas de árvores para compostagem.
“Esse projeto está sendo ‘costurado’ junto de empresas e produtores, resolvendo dois problemas de uma só vez. Isso porque muitos empresários precisam pagar altas taxas para se livrar de resíduos inservíveis para seu negócio. Mas, para adubo, esse material é perfeito. Assim, vamos trabalhar com esse ‘lixo’ que vai se traduzir em mais produtividade para os agricultores familiares de Vilhena”, explica Jair.
Vai funcionar assim: serão destinados no ecoponto os resíduos de serrarias, frigoríficos, esterco, pó de mármore, gesso, poda de árvores, restos de eucaliptos, restolho de florestas plantadas, lavagem de caminhões boiadeiros, resíduos de pocilgas, material de secadores de grãos, cascas de arroz, cinzas de incineradores e fornos, orgânicos de marcenarias, madeireiras, supermercados e hortifrutigranjeiros.
Todo estes resíduos serão reunidos em um grande complexo de compostagem que irá produzir semanalmente várias cargas de material próprio para adubar as lavouras. Através do programa Porteira Adentro, a Prefeitura vai, então, levar todo esse material para os produtores rurais de pequeno porte que solicitarem o serviço.
Atualmente a Semagri trabalha na disponibilização da área para o projeto e também no licenciamento ambiental do espaço. “Teremos um engenheiro agrônomo que vai orientar o uso dos materiais para que esse composto não prejudique as plantações. Todo esse processo será implantado em breve depois de termos realizado vários testes em outubro no plantio de milho, amendoim, feijão, entre outros. Tudo cresceu normalmente, foi um sucesso”, explica Jair.
O projeto piloto do ecoponto foi desenvolvido na chácara Alegria, na linha 135, e contou também com gradeamento e esterco. Após instalado, os produtores deverão apenas pagar a taxa prevista na lei do Porteira Adentro, referente ao transporte do material para a propriedade.
Em pesquisa pelas iniciativas privadas que oferecem material semelhante na cidade, a Prefeitura constatou que o preço médio de uma carga de adubo é de R$ 500. O ecoponto vai reduzir esse custo para R$ 79, o que representa uma economia de 85% para os agricultores familiares através de uma iniciativa que vai gerar ainda arrecadação adicional para a Prefeitura investir no Porteira Adentro.

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