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CINEMA

Fernanda Torres e Selton Mello celebram Oscar de “Ainda Estou Aqui”: “Noite mágica”

Publicada em 04/03/2025 às 11:36

Fernanda Torres e Selton Mello falaram sobre a importância da conquista de Oscar de Melhor Filme Internacional pelo trabalho em "Ainda Estou Aqui" durante coletiva realizada nesta segunda-feira (3). Junto dos atores, o diretor Walter Salles revelou partes do discurso que tinha preparado, mas que acabou não lendo durante a entrega da estatueta. 

"[Começava] agradecendo o cinema brasileiro e o latino-americano. Sinto muito orgulho, ainda mais depois de fazer 'Diários de Motocicleta' [2004]. Eu começava por aí e perdi isso na largada também perdi outras coisas. Eu terminava falando dos governos autoritários porque eles surgem e depois somem no esgoto da história, terminava dizendo 'Viva a democracia e ditadura nunca mais'. Estou feliz de poder dizer isso hoje", diz. 

Selton Mello descreve a convicção de que a produção ganharia uma das três categorias indicadas. "Foi uma noite mágica e muito bonita. Assisti com a Analu [filha de Eunice e Rubens] e o Chico Paiva [neto], e eu estava confiante em ganhar Melhor Filme Internacional. É um homem que foi levado de casa e assassinado pelo estado. Eu dei vida a esse homem e trouxe ele para viver de novo. Tive um insight em Veneza: 'Esse filme é o corpo do Rubens que nunca voltou'. É uma honra ter feito o pai do Marcelo Rubens Paiva, que é meu amigo", afirma. 

O longa-metragem conta a história de Eunice Paiva, que luta para criar os filhos e ainda descobrir o paradeiro do marido, Rubens Paiva, sequestrado e morto na Ditadura Militar. "[Ele] era um retrato pálido pra mim, estava desaparecendo... Ele foi levado e houve um movimento grande para essa história desaparecer e é muito incrível que hoje a família Paiva voltou à vida e o Rubens sempre estará aqui por conta da literatura e do cinema. Não conseguiram apagá-los da memória", pontua Fernanda Torres. 

A artista ressalta que a vitória do filme brasileiro também é uma conquista do cinema independente. 'Eu sinto "Ainda estou aqui' primo do 'Anora', começa como comédia romântica e tem um twist. Você sai do cinema pensando na busca de afeto pelo mundo", declara. "Viajamos de país em país e fomos abraçados por pessoas generosas. Em cada país tivemos o abraço de um representante do melhor do cinema independente", acrescenta Walter Salles. 

A vibração em torno do longa-metragem durante o Carnaval foi sentida pelos atores, que estavam em Los Angeles, nos Estados Unidos, para a cerimônia. "Todo mundo falava para mim que o Brasil estava uma loucura, não sei o que aconteceu que o filme virou um movimento pátrio. As pessoas não assistiram sozinho em casa, elas foram ao cinema e tiveram a experiência coletiva. [...] Tivemos muito medo de não levar o Oscar para casa. o Walter foi muito responsável por isso, subiu esse Everest duas vezes na vida e só um cara com a sensibilidade dele que abduziu minha mãe e me abduziu, para conseguir", analisa Fernanda.

Fonte: O Dia

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Confira a reação de Selton Mello à vitória de “Ainda Estou Aqui” no Oscar!

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